Coimbra
Obras inacabadas no Parque Manuel Braga. Câmara de Coimbra responsabiliza empreiteiro (com vídeo)
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“O Parque Manuel Braga, em Coimbra, continua a apresentar deficiências, as quais são da inteira responsabilidade do empreiteiro”, disse, esta segunda-feira, a vereadora Ana Bastos.
“Os atrasos registados lesam o interesse público, pelo que a Câmara Municipal aguarda o parecer da empresa externa de fiscalização TUU – Building Design Management, Lda, para poder avançar com o processo de sanções contratuais, as quais ascendem a cerca de 2 270 euros diários” adiantou a responsável pela pasta das Infraestruturas e Espaços Públicos, que falava na reunião do executivo, notando “que os trabalhos pouco evoluíram tendo o prazo de conclusão desta parte da obra terminado no passado dia 31 de maio”.
Ana Bastos reforçou que “durante estes dois últimos meses conta-se apenas com a colocação da porta no patamar de acesso ao cais, de uma das guardas de fecho do muro que se encontrava em falta, da porta do coreto tendo sido ainda executadas algumas reparações e pequenos trabalhos, ao mesmo tempo que se regista uma degradação dos espaços verdes”.
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A vereadora referiu, ainda, “que a guarda de remate entre o fecho do novo muro com a escadaria do Parque Verde do Mondego foi já colocada esta manhã, tal como previsto”.
Ana Bastos lembrou que a “Autarquia defende que a opção de ter aberto o espaço ao público foi a decisão mais equilibrada e que defende o interesse público. Se não o tivéssemos feito, os conimbricenses continuavam privados de o usar, por mais de dois meses, a juntar aos mais 2 anos de encerramento”.
Recorde-se que o Parque Manuel Braga, considerado um dos “ex-libris” da cidade, foi aberto parcialmente no dia 02 de julho, “na sequência de uma vistoria feita à obra, que se identificaram algumas deficiências as quais embora graves, não punham em causa as condições de segurança dos futuros utilizadores”, frisou a vereadora, acrescentando, que as mesmas “carecem de correção pelo empreiteiro, nomeadamente na pavimentação, nas guardas, nos espaços verdes, plantações e rede de rega, impedem a receção da obra, tendo mesmo justificado a assinatura, pelo empreiteiro, do auto de receção provisória – negativo”.
Veja o vídeo do Direto NDC:
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