Opinião

O vício dos ajustes directos

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 25-01-2015

Chamam-lhe “Centro de Convenções e Espaço Cultural do Convento de S. Francisco”. Não se sabe para o que vai servir, nem quanto vais custar, muito menos quando abrirá portas para termos a certeza que é um poço sem fundo.

Depois de muitos Euros enterrados e deitados, literalmente,  água abaixo, a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) sentiu a necessidade  de contratar a empresa Opium para, por 30 000 Euros e nos próximos 150 dias,”prestar serviços de atualização de estudo de viabilidade financeira e modelo de governação”.

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Seja qual for o resultado do trabalho, seria bom que depois da obra parada, se pusessem trancas na porta, mas ao ritmo com que a CMC promove procedimentos por ajuste directo para o “elefante branco” que outrora chegou a ser conhecido “World Trade Center” do Mondego, sempre com o estafado argumento da “ausência de recursos próprios”, receamos que um dia alguém conclua que a esmagadora maioria que serve a autarquia tem um elevado sentido de cultura para o triste espectáculo.

Opinião de Fernando Moura 

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