Vamos recuar no tempo. Até 1992, a 13 de novembro. Estamos em Alcácer, Espanha. Antonia Gómez, Desireé Hernández e Miriam García desapareceram.
As jovens com idades entre 14 e 15 anos estavam a caminho de um bar quando pediram boleia e entraram num carro ocupado por pelo menos dois homens. Nunca voltaram para casa. Nunca mais foram vistas.
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Até ao ano seguinte, a 27 de janeiro de 1993, três meses após o desaparecimento. Quando dois apicultores encontraram os corpos a cerca de 50 quilómetros da cidade de Valência. Mostravam sinais de agressão sexual e tortura. Terão sido sequestradas, violadas, torturadas e assassinadas.
O caso voltou a ser falado porque em 2019 a Netflix lançou uma série sobre o homicídio: Crime de Alcácer. O documentário, dividido em cinco partes, analisa o processo de investigação, as diferentes teorias que surgiram e o papel da imprensa na cobertura do episódio, de acordo com a BBC.
Miguel Ricart, único suspeito do caso, foi condenado a 170 anos de prisão. Mas em 2015 foi libertado.
Outro suspeito de envolvimento no crime, Antonio Anglés, fugiu quando ia ser preso – e continua por localizar.
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