Opinião
O Sonho Americano aos Olhos de Deus
A democracia foi soberana. Todos livres e aptos decidiram eleger Donald Trump. O que para uns foi uma vitória retumbante, para outros, foi o inferno.
Antes de acrescentar palavras ao imbróglio, que parece ser a “notícia do século” sobre as eleições americanas, adianto que a minha opinião é meramente ilustrativa. A compreensão dos factos é simples, em democracia, alguém ganha sempre eleições, inclusive, no colégio eleitoral americano.
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Os caminhos da liberdade e da democracia parecem um só, mas, na verdade, essa “coisa”, a que chamamos de liberdade, pode muitas vezes contribuir para o fim da democracia. É um paradoxo, mas, em 2024, estamos a discutir o que um homem eleito e com maioria, pode causar ao seu país e ao mundo.
Numa conversa de “comadres” sem grandes implicações, o 47º presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, será o melhor residente da Casa Branca, e cumprirá todos os seus papéis com a resignação ao seu Deus, que é muito diferente daquele que conhecemos ou ouvimos falar.
Já ouviu a música “God Bless America”, (Deus Salve a América)? É considerada um hino moderno devido à sua mensagem, composta pelo russo Irving Berlin, em 1918. Por vezes é considerado um hino não oficial nos Estados Unidos. “Deus Salve a América” parece uma oração: “pedi a paz e a bênção de Deus para a nação”.
Qualquer crença limita-nos, mas nos E.U.A. é percetível a banalidade de um deus capitalista. Esqueça tudo o que lhe disseram sobre o céu e o inferno. O bem e o mal são sugestivos, mas os interesses individuais coabitam em nós. Infelizmente Deus não salvará a América, mas aqueles que souberem o significado da sua existência poderão.
OPINIÃO | ANGEL MACHADO – JORNALISTA
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