Crimes
O mistério do quarto 3416: Quando um modelo de Cantanhede e cronista se envolveram numa “paixão fatal”
Imagem: Redes sociais
O crime aconteceu poucos dias depois da passagem de ano de 2010 para 2011, em Nova Iorque. Em janeiro de 2025, fará 13 anos aquando do homicídio.
A 7 de janeiro de 2011, no quarto 3416 do Hotel Intercontinental, nos EUA, o cronista social de 65 anos, Carlos Castro, é assassinado de forma brutal. O culpado é um modelo natural de Cantanhede, Renato Seabra. Foi morto e mutilado com um saca-rolhas.
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Mas a história entre ambos acontece um ano antes. Conheceram-se poucas semanas antes. O jovem, agora com 34 anos, recebeu de Castro uma mensagem no Facebook em 2010. “Oferecia-lhe ajuda para a sua carreira de modelo. Este aceitou a ajuda e o romance entre os dois começou logo a partir do primeiro encontro”, pode ler-se no Correio da Manhã. Na prisão leva uma vida exemplar. A mesma fonte refere que participa na confeção de roupas e ajuda na missa.
A mãe de Renato ainda chegou a viver em Nova Iorque, mas o elevado custo de vida obrigou-a a regressar a Portugal. Começou a visitá-lo de 3 em 3 meses.
Em 2013, Renato Seabra escreve uma carta: “Há dias que me sinto tão deprimido que não me apetece fazer nada. Nesta idade em que as pessoas fazem planos para a vida, eu somente posso rezar e pedir a Deus para fazer uma milagre e reduzir a minha sentença. Se Deus quiser, vai acontecer algo de bom. Tem de se ter fé”.
Em 2036, terá a primeira hipótese de sair em liberdade, mas só se os tribunais americanos assim o entenderem. Caso não seja aceite, o jovem continuará preso, sujeito a revalidações de dois em dois anos. No máximo, até ao final da sua vida.
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