“O Meu Amor Virá de Comboio” é um projeto de criação teatral baseado nas histórias dos trabalhadores dos caminhos-de-ferro e na literatura de viagens.
Pretende recuperar, incentivar e desenvolver a curiosidade pelos comboios e pelo imaginário da ferrovia, aliando a aproximação ao contexto do modelismo. À boleia de um modelo de comboio à escala vamos à descoberta das linhas deste país, um fio de memória que desvenda uma história de amor. Que é também um poema dedicado ao caminho-de-ferro.
Concebido para se poder adaptar a realidades onde exista memória e ligação identitária ao contexto ferroviário, chega a Serpins, Lousã, onde foi feita uma recolha de testemunhos locais que deram corpo a um novo texto.
O cenário é um modelo de comboio à escala montado em antigas malas de cartão, que serpenteia por entre túneis, montes, casas e estações. Ao fundo, a reconstituição de uma antiga carruagem desvenda a história do revisor Aurélio que conhece Marietta, uma viajante que mudará o seu mundo.
O espetáculo está marcado para o Rancho Folclórico Flores de Serpins, na Srª da Graça.
A cada acolhimento da peça, a Companhia Ritual de Domingo descobre histórias em torno dos comboios, e estas memórias complementam o material dramatúrgico da peça. A partir do testemunho de chefes de estação, controladores de circulação ou revisores, No Centro da Linha é um espaço de recolha de experiências para que O Meu Amor Virá de Comboio seja único em cada local de apresentação. Este trabalho de residência transporta-nos por histórias de Álvaro Torres, José Cancela, José Tomaz, Maria Manuela Neves e Paulo Cruz, entregues ao público no início da peça.
A entrada gratuita mediante inscrição através do email ou contacto telefónico de 239 990 042.
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