O ex-vice presidente da Federação de Coimbra do Partido Socialista, João Portugal, é o único candidato à sucessão de Nuno Moita.
O antigo deputado formalizou a sua candidatura ao final da tarde de sexta-feira ao presidente da Comissão Eleitoral, Luís Marinho, não havendo registo de que Victor Baptista ou Fernando Pereira tivessem cumprido até à hora limite (22h00) a entrega das 100 proposituras necessárias para serem opositores de João Portugal.
Em declarações aos jornalistas, o único candidato referiu que a presente candidatura emergiu “de uma reconhecida necessidade de reforçar e afirmar Coimbra e a região em que a mesma se integra – e na qual deve liderar, no plano regional e nacional, visando a recuperação de uma posição e reconhecimento que foi sendo enfraquecida nas últimas décadas”.
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Para o antigo líder da JS e da concelhia da Figueira da Foz, é necessário “uma grande união de esforços de todos os militantes do distrito” tendo em vista “uma nova forma de gestão do território” através do reforço “da descentralização, preparando-o para a regionalização, que se espera venha a concretizar-se num prazo relativamente curto”.
João Portugal assumiu que uma das áreas onde irá incidir o seu trabalho à frente da distrital socialista será a “defesa intransigente da continuação da requalificação e implementação de novas infraestruturas, que se mostrem indispensáveis, não só para a atração de novos investimentos, suscetíveis de criar riqueza e, bem assim de fixar populações”.
A outra é a saúde, área onde irá lançar um fórum “para debater os novos desafios com que o SNS se depara atualmente, designadamente com a reformulação e ordenação dos serviços de saúde prevista no Novo Estatuto do SNS, pugnando por um melhor funcionamento, dando mais autonomia aos hospitais e procurando maior motivação aos profissionais”.
“Cumpre-nos estar à altura das mais elevadas expectativas que os cidadãos depositam em nós”, concluiu. O ato eleitoral decorrerá no próximo dia 25 de março. A data foi ontem confirmada pela Comissão de Jurisdição Nacional do PS e acontece na sequência da demissão do cargo do atual presidente da câmara de Condeixa-a-Nova, Nuno Moita.
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