Os candidatos de 8 partidos e coligações com assento na Assembleia da República debateram quarta-feira no Seminário Maior de Coimbra “O Futuro do Estado Social”.
Todos os cabeças de lista às Legislativas de 18 de maio – à exceção da AD que se fez representar pelo número dois da lista pelo Círculo Eleitoral de Coimbra Maurício Marques – foram unânimes em reconhecer a importância do Estado Social na vida dos portugueses.
Num debate, que foi moderado por João Rebelo, os candidatos tiveram oportunidade de dar a conhecer os projetos partidários para esta área.
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Veja as imagens dos candidatos presentes no debate (ordem alfabética)
Maurício Marques (AD) referiu que esta é uma das conquistas da democracia e que é necessário haver mais desenvolvimento económico para um maior apoio do Estado ao setor.
Pedro Costa Alves (PS) reconhece que a descrença da população com a resposta social “é grande”, mas defende a valorização dos rendimentos para resposta às necessidades dos que mais precisam.
Miguel Cardina (Bloco de Esquerda) falou na criação de um Serviço Nacional de Cuidados para dar resposta a quem mais precisa. Tal só será possível com uma nova geração de políticas públicas.
Fernando Teixeira (CDU) entende que é preciso coragem para tomar medidas, como o desvio de fundos para os grandes grupos económicos, para dessa forma permitir ao Estado cumprir a sua função.
Catarina Graveto (Iniciativa Liberal) disse que são necessárias medidas que tornem sustentável a Segurança Social, bem como criar condições para que todos tenham acesso a cuidados de saúde.
Compromisso com a dignidade humana é a proposta do candidato João Fontes da Costa (PAN), que frisou ainda não permitir que sejam tomadas medidas neste setor que levem a um retrocesso.
Apesar de não considerar “perfeito” o Estado Social que temos, o candidato André Chichorro de Carvalho (Livre) defendeu que esperar pelo desenvolvimento económico não é solução para os males do setor.
Por último, Paulo Seco (Chega) mostrou-se de acordo com o facto do Estado não ter capacidade para assumir todas as responsabilidades, realçando a importância das entidades que ajudam neste trabalho.
Na segunda parte do debate houve tempo para falar da família e das medidas que cada partido tem nesta área, as “duas velocidades” existentes no desenvolvimento do distrito e abordaram a questão relativa ao facto de que implicações é que o aumento da despesa na Defesa teria no setor social.
Veja o Direto NDC com o debate
Veja o Direto NDC com Manuel Castelo-Branco
Veja o Direto NDC com Jorge Bernardino
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