Coimbra
O “chato do costume” diz em Coimbra que não deixa esquecer Tancos
Em declarações aos jornalistas, em Coimbra, Marcelo Rebelo de Sousa disse ter regressado ao tema do furto de armamento nos paióis de Tancos, em junho de 2017, após o seu reaparecimento, cerca de três meses depois, porque não minimizou o caso após esse momento, ao contrário de outros, que não nomeou.
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“Eu fui o chato do costume, por uma razão muito simples: porque eu sou comandante supremo das Forças Armadas e Presidente da República e ali não era apenas o cidadão Marcelo Rebelo de Sousa. É alguém que é responsável e que acha que não se pode esquecer nem se pode minimizar [o sucedido em Tancos]”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
“Porque houve quem minimizasse quando foram descobertas as armas e dissesse: ‘bom, está tudo bem, pois se elas foram e vieram, olha, ainda bem, ainda ganhámos mais uma caixa’. Devo dizer que nunca partilhei essa visão porque achei que era tão grave que o apuramento de responsabilidades não podia ser tratado com leveza”, argumentou o chefe de Estado.
O Presidente da República justificou, assim, a necessidade de apuramento dos factos, tanto quanto ao furto como em relação à recuperação do material militar.
“Portanto, insisti, insisti, insisti e insisto”, enfatizou o chefe de Estado, pedindo celeridade à investigação: “Aquilo que eu espero é não ter de passar mais um ano ou ano e meio a insistir, e qualquer dia até ao final do meu mandato”, desabafou.
Marcelo Rebelo de Sousa reiterou ainda que é necessário deixar o Ministério Público e a investigação criminal “apurar exatamente nos vários momentos quem fez, quem não fez mas soube, quem não fez, soube e encobriu” e “como foi” que o furto das armas ocorreu, alegando que o país “precisa de virar a página” de Tancos.
“Não sem antes responsabilizar quem esteve envolvido”, reforçou
*** Serviço áudio disponível em www.lusa.pt ***
Coimbra, 26 out (Lusa) – O Presidente da República insistiu hoje que o caso de Tancos “não se pode esquecer nem se pode minimizar”, afirmando-se “o chato do costume” que não desiste de reclamar a necessidade de apuramento dos factos.
Em declarações aos jornalistas, em Coimbra, Marcelo Rebelo de Sousa disse ter regressado ao tema do furto de armamento nos paióis de Tancos, em junho de 2017, após o seu reaparecimento, cerca de três meses depois, porque não minimizou o caso após esse momento, ao contrário de outros, que não nomeou.
“Eu fui o chato do costume, por uma razão muito simples: porque eu sou comandante supremo das Forças Armadas e Presidente da República e ali não era apenas o cidadão Marcelo Rebelo de Sousa. É alguém que é responsável e que acha que não se pode esquecer nem se pode minimizar [o sucedido em Tancos]”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
“Porque houve quem minimizasse quando foram descobertas as armas e dissesse: ‘bom, está tudo bem, pois se elas foram e vieram, olha, ainda bem, ainda ganhámos mais uma caixa’. Devo dizer que nunca partilhei essa visão porque achei que era tão grave que o apuramento de responsabilidades não podia ser tratado com leveza”, argumentou o chefe de Estado.
O Presidente da República justificou, assim, a necessidade de apuramento dos factos, tanto quanto ao furto como em relação à recuperação do material militar.
“Portanto, insisti, insisti, insisti e insisto”, enfatizou o chefe de Estado, pedindo celeridade à investigação: “Aquilo que eu espero é não ter de passar mais um ano ou ano e meio a insistir, e qualquer dia até ao final do meu mandato”, desabafou.
Marcelo Rebelo de Sousa reiterou ainda que é necessário deixar o Ministério Público e a investigação criminal “apurar exatamente nos vários momentos quem fez, quem não fez mas soube, quem não fez, soube e encobriu” e “como foi” que o furto das armas ocorreu, alegando que o país “precisa de virar a página” de Tancos.
“Não sem antes responsabilizar quem esteve envolvido”, reforçou
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