Partidos
Nuno Freitas diz que recandidatura de Rio “é saudável” e apoia Miguel Pinto Luz
O presidente da concelhia de Coimbra do PSD e apoiante da candidatura de Miguel Pinto Luz à liderança do PSD, Nuno Freitas, considerou hoje que a recandidatura de Rui Rio “é saudável” para os sociais-democratas e para o país.
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“O anúncio da candidatura do dr. Rui Rio era esperado, e é saudável para a vida interna do PSD e também para o país”, transmitiu o dirigente à agência Lusa.
Na ótica do presidente da Comissão Política Concelhia de Coimbra, a nova legislatura e o novo Governo trazem ao país “um novo ciclo político” que merece “uma orientação dos principais partidos”.
“A do PS é no sentido da continuidade, a do PSD deve ser discutida agora nas três candidaturas” ao nível “do posicionamento do partido e também de propostas políticas para que se possa perceber qual é a mudança que o PSD propõe para Portugal”.
Por isso, a recandidatura do atual líder dos sociais-democratas “é saudável” e a candidatura de Miguel Pinto Luz está disponível “para fazer esse debate, com todo o interesse do ponto de vista das principais ideias e dos conceitos que devem nortear a social-democracia nos próximos quatro anos”.
“Acho que nesta discussão do PSD todos somos bem-vindos, todos os que vêm por bem, é importante discutir de facto o futuro da social-democracia portuguesa e, portanto, isso faz-se de convicções, seguramente, mas também se faz de conceitos, ideias, novos protagonistas, de novas equipas, e é tudo isso que eu julgo que o Miguel Pinto Luz também vai conseguir trazer”, sustentou.
Notando que “o próprio PSD também está muito necessitado de força anímica” porque teve “uma derrota pesada e tem que reencontrar-se como um movimento de esperança para o país”, o dirigente de Coimbra diz ser preciso esperar para ver “a força anímica de todos” os candidatos à presidência – Miguel Pinto Luz, Rui Rio e Luís Montenegro.
O presidente do PSD, Rui Rio, anunciou hoje que é candidato nas próximas eleições internas, afirmando estar disponível para enfrentar as adversidades inerentes, mas não as deslealdades e boicotes internos.
“O que está em jogo é demasiado importante para que a minha decisão possa ser outra. Estou pois disponível para disputar as próximas eleições internas, liderar a oposição ao Governo do Partido Socialista e conduzir o PSD nas próximas eleições autárquicas”, disse.
O anúncio foi feito ao final da tarde, no Porto, numa declaração em que líder social-democrata disse estar disponível “para lutar contras todas as adversidades inerentes ao exercício do cargo de líder da oposição”, mas não para voltar a enfrentar “deslealdades e permanentes boicotes internos”.
Sobre a intenção de Rio em liderar a bancada parlamentar do partido até à realização do próximo Congresso Nacional em fevereiro, o presidente da concelhia de Coimbra ressalvou que “essa decisão cabe, em primeiro lugar, ao próprio grupo parlamentar” e apontou que “seguramente que a nova direção política do partido vai tomar uma decisão definitiva sobre essa matéria”.
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