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Nuno Freitas
Fiz ontem a última ‘urgência’ no Hospital de Abrantes, onde trabalhei com o máximo afinco nos últimos 4 anos. Foram anos bestiais de colaboração médica e dedicação aos doentes do Médio Tejo, integrado em equipas de profissionais competentes que muito me ensinaram, sem arrogâncias ou vaidades. Saio em ruptura com um modelo hospitalar público sem projecto, sem ideias e sem valores que prejudica de forma perene a qualidade do serviço nacional de saúde – julgo que já com efeitos irreversíveis. Mas, como todos sabemos, mesmo nas adversidades (ou sobretudo nelas!) surgem forças e oportunidades. Nada como partir agradecido para um novo ano, cheio de boas venturas!
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