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Núcleo Museológico do Sal reabre com entradas gratuitas e oficinas de Natal
Depois de um período de encerramento para a concretização da obra de requalificação do Núcleo Museológico do Sal, no valor de 547.801,70€ (acrescido de IVA), o espaço municipal da Figueira da Foz reabre dia 18 de dezembro, com entradas gratuitas até 4 de janeiro de 2025 e um programa de Oficinas de Natal diversificado e gratuito.
O mesmo decorrerá na Salina Criativa, tem como público-alvo, crianças, jovens e famílias e a participação está sujeita a inscrição prévia.
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No espaço encontra-se patente ao público a exposição fotográfica “Papel (do) Salgado”, de Carlos Baptista, que explora um dos mais antigos processos de fotografia, uma técnica criada por William Henry Fox Talbot (1800-1877), originalmente designada de “desenhos fotogénicos” e popularizada como “papel salgado”. Talbot obteve, em 1834, imagens fotográficas recorrendo a espécies de plantas em contato com papel de escrita coberto por uma solução de sal e nitrato de prata.
A exposição é composta por uma coleção iconográfica de elementos representativos da biodiversidade característica da área do Salgado da Figueira da Foz. Para além do seu enorme valor cultural, social e económico, as salinas da Figueira da Foz desempenham também um importante papel na conservação da paisagem e da biodiversidade do Estuário do Mondego, abrigando espécies e habitats que poderão estar ameaçadas pelo declínio das salinas tradicionais.
A mesma contou com a colaboração de Tânia Paredes (CMFF): coleção e revisão; Jael Palhas (SPBotânica/CFE/ESAC-IPC): conteúdos científicos e Seleção de espécies; Duarte Frade (SPBotânica/CCMAR/UAlg) e João Farminhão (SPBotânica/CFE/JBUC): revisão científica
Recordamos que a obra de requalificação do Núcleo Museológico do Sal teve como principais objetivos potenciar a valorização do património cultural imóvel costeiro, de modo a preservar, conservar os elementos patrimoniais, ambientais e ecológicos da Salina do Corredor da Cobra e sua envolvente, promover o sentimento de pertença e de apropriação cultural do público relativamente à Salina do Corredor da Cobra e do seu património imaterial, bem como promover a ciência, a tecnologia e a inovação, através de projetos de investigação e de iniciativas participativas e colaborativas, contribuindo para o desenvolvimento local sustentável.
Em 2025 o Núcleo Museológico do Sal passará a integrar a rede de Quintas Ciência Viva, esperando-se que até final de janeiro se encontrem instalados alguns módulos de ciência, nomeadamente um oferecido pela Ciência Viva.
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