Há novos desenvolvimentos sobre a investigação ao desaparecimento de Mónica Silva, a grávida desaparecida em outubro do ano passado.
O sangue encontrado no apartamento da Torreira, onde ocorriam os encontros amorosos, não pertence a Mónica Silva e segundo o programa da SIC Linha Aberta, desta terça-feira, 12 de março, a irmã mais nova da grávida e a sobrinha, filha de Sara Silva, foram alvo de recolha de ADN por parte da Polícia Judiciária (PJ) há duas semanas.
No programa emitido na SIC refere-se que foram recolhidas amostras de saliva à irmã mais nova e à sobrinha de 15 anos.
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A família está confiante na investigação da PJ, garantindo à equipa de reportagem que esta polícia tem novas provas de que Fernando Valente estará mesmo envolvido na morte de Mónica Silva.
A mulher de 33 anos saiu para ir ao café, na noite de 3 de outubro, e nunca mais voltou a casa.
Mónica Silva ainda ligou aos filhos de 11 e 14 anos a dizer que estava a regressar a casa. Mas isso nunca aconteceu.
O seu telemóvel foi desligado nessa noite em que desapareceu, e voltou a dar sinal 24 horas depois no Alentejo, no concelho de Cuba, onde o suspeito do desaparecimento tem uma propriedade.
As autoridades sabem que Mónica Silva e o suspeito, Fernando Valente, que seria o pai do filho que esperava, conversaram na noite em que esta desapareceu.
Nessa noite, a grávida terá levado consigo as ecografias do filho que deveria nascer dentro de dois meses.
Fernando Valente está em prisão domiciliária, indiciado pelos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver e aborto agravado. Ele é, para já, o único suspeito no mistério do desaparecimento de Mónica Silva.
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