Rui Ventura tomou hoje posse como presidente da Comissão Executiva da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal (TCP), numa cerimónia que teve lugar no auditório do Parque de Feiras e Exposições de Aveiro e que reuniu dezenas de personalidades do setor público e privado.
Entre os presentes, destacou-se o Secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, em representação do Governo. Do lado das instituições públicas, marcaram também presença, entre outros, o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves, e o presidente da Assembleia Geral da TCP, José Francisco Rolo, enquanto anfitriões do evento; a presidente da CCDRC, Isabel Damasceno; o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade; e o presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros. Estiveram também presentes deputados à Assembleia da República, autarcas da região, representantes das Comunidades Intermunicipais e de outras Entidades Regionais de Turismo, bem como autoridades das Forças e Serviços de Segurança.
O setor privado esteve representado por empresários do turismo, presidentes das Comissões Vitivinícolas e dirigentes de associações como a APAVT, AHRESP, APECATE, ARAC, AHP, ADHP, entre outras.
Eleito em Assembleia Geral Extraordinária Eleitoral, realizada no passado dia 27 de março, Rui Ventura sucede a Raul Almeida, cujo falecimento, em dezembro de 2024, deixou o cargo vago. Os restantes órgãos sociais da TCP, eleitos em julho de 2023, mantêm-se inalterados.
No discurso de tomada de posse, Rui Ventura começou por reafirmar o seu compromisso com a missão da entidade: “A Turismo Centro de Portugal é um desafio ao qual me vou dedicar de corpo e alma. Acredito no potencial do turismo nesta região e asseguro-vos que honrarei o compromisso assumido nesta campanha eleitoral. Como sempre fiz, irei, com os restantes órgãos e a equipa da comissão executiva, ouvir e ponderar as posições dos diversos players do território”.
Apelando à união em torno de um projeto coletivo, acrescentou: “Agora é o momento de agarrar as oportunidades, de atrair e agregar todos aqueles que se reveem na diversidade turística única do Centro de Portugal. Este é um território ímpar, de mulheres e homens de uma estirpe notável, o que nos faz acreditar no futuro da região. Vamos continuar a construir juntos um território único e desejável, para que possa crescer ainda mais”.
O novo presidente valorizou ainda o papel das pessoas e das comunidades locais: “Não há turismo sem pessoas, sem empresários, sem o cuidado de cada autarca em preservar o melhor de cada concelho. Desde o mais pequeno agricultor ao maior empresário da região, todos contam. A nossa região é um raro caso de resiliência em Portugal. É feita de gente autêntica, generosa e dedicada”.
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Entre as prioridades traçadas para o seu mandato, Rui Ventura destacou a necessidade de uma maior articulação institucional: “Acredito que o Centro de Portugal tem condições únicas para ser uma alavanca de desenvolvimento nacional. Devemos falar a uma só voz. Somos um só território, com um único interesse comum”.
Na presença do Secretário de Estado do Turismo, Rui Ventura lançou um apelo à revisão do enquadramento legal que regula as entidades regionais de turismo. “Precisamos de trabalhar na reforma da Lei n.º 33. Os estudos demonstram que é possível avançar para uma maior autonomia administrativa e financeira, sem comprometer o alinhamento com a tutela do Turismo de Portugal. Todas as regiões já provaram que são capazes de manter esse equilíbrio”, assinalou.
Rui Ventura elencou ainda outras prioridades para o seu mandato: uma maior articulação entre a Turismo Centro de Portugal (responsável pela promoção interna do território) e a Agência Regional de Promoção Turística Centro de Portugal (responsável pela promoção externa); a criação de um hotel-escola na região; a melhoria dos conteúdos e da experiência turística no destino; o estímulo à dinâmica territorial, através de eventos com impacto nacional e internacional; a aposta na digitalização e na sustentabilidade; a implementação de novos modelos de comercialização, distribuição, monitorização e auditoria do destino; o reforço da participação de parceiros públicos e privados nas decisões estratégicas; e o aprofundamento das relações com as regiões vizinhas de Castela, Leão, Extremadura e a Comunidade de Madrid, entre outras.
A concluir, garantiu: “Continuarei a ser sempre uma voz que jamais se calará quando estiver em causa o Centro de Portugal”.
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