Justiça

Novo Banco, velhos problemas. Ex-administrador sai pela porta pequena sob suspeita

Notícias de Coimbra | 21 horas atrás em 07-01-2025

O ex-administrador do Novo Banco Carlos Brandão, hoje destituído com efeitos imediatos, foi constituído arguido, por suspeitas de branqueamento e falsificação, confirmou à Lusa fonte ligada ao processo, após nota da Procuradoria-Geral da República (PGR).

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“No âmbito de inquérito dirigido pela 4.ª Secção do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), estão a ser realizadas diligências de busca para identificação e apreensão de documentos e outros meios de prova de interesse para a descoberta da verdade”, anunciou a PGR, em nota publicada na sua página oficial.

Em causa, refere, poderão estar “factos suscetíveis de constituírem a prática de crimes de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e falsificação por parte de um administrador do Novo Banco”.

O Conselho de Supervisão do Novo Banco aprovou hoje a destituição com justa causa de Carlos Brandão do cargo de membro do Conselho de Administração e responsável de Riscos, com efeitos imediatos, após operações financeiras suspeitas, segundo informação ao mercado.

“Esta decisão foi tomada no seguimento da identificação, através de processos internos do Banco, de operações financeiras suspeitas realizadas na sua esfera pessoal, as quais deram origem a uma denúncia às autoridades”, lê-se na nota enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Segundo a nota da PGR, foram constituídos dois arguidos, que não são identificados.

Foram realizadas quatro buscas domiciliárias, uma busca em estabelecimento bancário e sete buscas não domiciliárias, tendo participado um magistrado do Ministério Público, um magistrado judicial e vários elementos da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária.

O processo encontra-se em segredo de justiça.

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