Coimbra

Novo Banco nomeia órgãos sociais. Mantém António Ramalho e só um português no Conselho Geral

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 01-06-2021

O Novo Banco nomeou hoje os membros dos órgãos sociais para o quadriénio 2021-2024, mantendo-se Byron Haynes como presidente do Conselho Geral e de Supervisão e António Ramalho como presidente executivo, segundo informação hoje divulgada pelo banco.

Os seis membros do Conselho de Administração Executivo mantêm-se, sendo composto por António Ramalho (presidente executivo), Mark Bourke (administrador financeiro), Rui Fontes, Luísa Soares da Silva, Luis Ribeiro e Andrés Baltar Garcia.

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Já o Conselho Geral e de Supervisão continua a ser presidido por Byron Haynes, mantendo-se também Karl-Gerhard Eick como vice-presidente.

Os restantes membros são Donald Quintin, Kambiz Nourbakhsh, Mark Coker, Benjamin Dickgiesser, John Herbert, Robert A. Sherman, Carla Antunes da Silva (o único membro português) e William Henry Newton.

O Novo Banco divulgou na segunda-feira que teve lucros de 70,7 milhões de euros no primeiro trimestre, na primeira vez que apresenta resultados positivos e que comparam com prejuízos de 179,1 milhões de euros do mesmo trimestre de 2020.

A instituição considerou que os resultados mostram a “capacidade de geração de receitas apesar do atual contexto de pandemia”.

Na semana passada, o ministro das Finanças disse que o Novo Banco deverá receber este ano mais 429 milhões de euros do Fundo de Resolução (FdR), ainda que abaixo dos 598 milhões de euros pedidos pelo Novo Banco.

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O Fundo de Resolução vai recorrer a um empréstimo bancário para obter dinheiro para capitalizar o Novo Banco.

O secretário-geral do Fundo de Resolução, João Freitas, disse hoje, no parlamento, que empréstimo da banca foi formalizado na segunda-feira e totaliza 475 milhões de euros.

O Novo Banco nasceu em agosto de 2014 na resolução do Banco Espírito Santo (BES).

Em 2017, aquando da venda de 75% do banco à Lone Star, foi criado um mecanismo de capitalização contingente pelo qual o Fundo de Resolução se comprometeu a, até 2026, cobrir perdas com ativos ‘tóxicos’ com que o Novo Banco ficou do BES até 3.890 milhões de euros.

O Novo Banco já consumiu até ao momento 2.976 milhões de euros de dinheiro público ao abrigo deste mecanismo de capitalização. Se a este valor se somarem os 429 milhões de euros referidos pelo ministro das Finanças, o Novo Banco passa a ter recebido 3.405 milhões de euros, ou seja, 87,5% do valor que estava previsto no mecanismo de capitalização.

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