Coimbra

Novo Banco cedeu obra de José Malhoa a museu de Figueiró dos Vinhos

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 26-06-2018

 

 O Novo Banco anunciou hoje a cedência de uma “relevante” obra do pintor José Malhoa ao Museu e Centro de Artes de Figueiró dos Vinhos, distrito de Leiria, onde o quadro ficará em exposição permanente.

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O quadro, intitulado “Cuidados de Amor”, é um óleo sobre tela com 62 por 51 centímetros sem moldura, assinado e datado de 1905, adianta.

A instituição bancária assinou no domingo um protocolo com a autarquia local para a cedência da obra ao museu construído de raiz nos terrenos anexos à casa que José Malhoa mandou edificar em Figueiró dos Vinhos – em que viveu e pintou durante quase 50 anos -, vila onde o artista, natural das Caldas da Rainha, morreu em 1933, aos 78 anos.

A obra pertence à coleção de pintura do Novo Banco Cultura (NB Cultura), projeto “criado com o compromisso de disponibilizar ao público o património cultural e artístico do Novo Banco, através de parcerias com entidades públicas e privadas, como universidades e museus, de âmbito nacional e regional”, refere a nota.

O comunicado recorda que a 17 de junho o Novo Banco assinou um protocolo com a Direção Regional de Cultura do Centro, para a cedência “de outras duas importantes obras” do mesmo artista, ao museu José Malhoa, nas Caldas da Rainha, “encontrando-se, desde esse momento, em exposição permanente”.
A 08 de junho, o Novo Banco assinara outro protocolo, este com a autarquia da Guarda, para a cedência de um conjunto de cinco obras de relevantes artistas portugueses da segunda metade do século XX: João Hogan, Nikias Skapinakis, José de Guimarães, Júlio Resende e Luís Pinto Coelho, que ficaram em exposição permanente no Museu da Guarda.

Aquando da assinatura do protocolo com a Direção Regional de Cultura do Centro, o presidente do Novo Banco, António Ramalho, disse à Lusa que o espólio artístico da instituição bancária deverá estar totalmente distribuído por museus de todo o país nos próximos dois anos.

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“As 97 obras vão ser disponibilizadas a museus nacionais e regionais desde Tavira até Caminha”, divulgou António Ramalho, anunciando a intenção de, “numa segunda fase, criar um roteiro destas obras”.

O processo teve início em janeiro, com o Museu Nacional dos Coches, com a cedência da pintura a óleo sobre tela “Entrada pública em Lisboa do Núncio Apostólico Monsenhor Giorgio Cornaro”, realizada em finais do século XVII.
Em abril, o Museu Francisco Tavares Proença Júnior, de Castelo Branco, recebeu uma pintura do século XVII, atribuída a Jan Fyt, pintor flamengo de naturezas mortas.

No passado dia 18 de maio, Dia Internacional dos Museus, foi também firmado um protocolo com o Museu Nacional de Arte Antiga, para a cedência do retrato da Condessa de Verdun, Anne Catherine Le Preudhomme, pintado por Elisabeth Louise Vigée Le Brun, uma das mais importantes pintoras francesas da segunda metade do século XVIII.

Em fevereiro, O secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado, disse à Lusa que a coleção de fotografia do Novo Banco deverá ficar instalada no Convento São Francisco, em Coimbra.

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