Cidade

Nova líder da Proteção Civil enfrentou José Eduardo Simões nos Jardins do Mondego

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 18-06-2018

Ana Matias substitui Serra Constantino na Direção Municipal de Proteção Civil de Coimbra. 

A notícia foi dada por Manuel Machado na reunião do executivo municipal de Coimbra que decorre nos Paços do Concelho.

Ana Matias foi conversar com Manuel Machado momentos depois do Presidente da Câmara a ter nomeado para a Protecção Civil.

Ana Matias,  engenheira na autarquia de Coimbra, abandonou recentemente o comando dos Bombeiros Voluntários de Anadia.

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Ana Matias ficou conhecida em Coimbra pela firmeza demonstrada no processo Jardins do Mondego.

Em causa estava uma fiscalização, no segundo semestre de 2004, aos denominados Jardins do Mondego, um empreendimento de luxo, que  ainda se encontra paralisado devido a embargos e diversos atos judiciais.

Ana Matias, seguindo uma orientação da chefe da Divisão de Licenciamentos Diversos e Fiscalização da Câmara de Coimbra, Fátima Ramos, procedeu à inspeção do empreendimento Jardins do Mondego, que era do empresário Emídio Mendes e agora é detido por um fundo da CGD.

Ana Matias e o colega pedro Guerra, quando se preparavam para carregar os volumes do processo de obra na viatura que os levaria ao local foram interpelados por José Eduardo Simões, então responsável pelo Departamento Municipal de Administração do Território (DMAT) que os chamou ao seu gabinete e lhes disse para adiarem a ação.

Perante alguma resistência de Ana Matias, por querer cumprir a ordem da sua superior hierárquica Fátima Ramos, José Eduardo Simões disse que a iria informar do sucedido.

No empreendimento tinham sido construídos pisos a mais e o processo culminou no embargo da obra, e após várias diligências processuais e judiciais essas partes em desconformidade com o projeto acabaram por ser demolidas.

Posteriormente, que acumulo a direcção do DMAT, com a presidência  da Académica,  foi condenado a pena de prisão (suspensa) por diversos crimes de corrupção e abuso de poder, por ter conseguido donativos de construtores civis por influência das funções de responsável urbanístico do município.

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