A Antiga Estação Ferroviária da Lousã, convertida em Alojamento Local, no âmbito da atividade do Fundo Revive Natureza, foi inaugurada esta segunda-feira, 9 de dezembro.
O espaço histórico ganha uma nova vida pelas mãos do empresário Fernando Pereira, que decidiu investir nesta vila do distrito de Coimbra, transformando a histórica estação de Lousã num alojamento local.
“Isto tem como desafio maior qualificar a experiência turística, melhorar as condições daqueles que pretendemos atrair, simultaneamente diversificar a nossa oferta de produtos que podemos e devemos fomentar na estratégia de promoção do país – turismo de natureza, ecoturismo, enoturismo e turismo de aldeia”, salientou o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado.
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Este espaço revitaliza a região e a economia local, relembrou o presidente da Câmara Municipal.
A antiga estação ferroviária da Lousã funciona desde o dia 25 de abril como unidade turística, com alojamento, cafetaria e venda de artesanato e produtos endógenos, pela mão do empresário Fernando Pereira, de Miranda do Corvo, com o nome Estação Lousã-Alojamentos com História.
Um alojamento diferente, com história”, afirma João Dias, neto do proprietário.
A unidade dispõe de oito quartos equipados (duplos, twins e familiares), alusivos ao transporte ferroviário que serviu durante mais de um século o ramal da Lousã, desativado há mais de 12 anos na sequência do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) que deverá entrar em funcionamento no final do primeiro semestre de 2025.
A antiga estação ferroviária da Lousã entrou em funcionamento em 1906, no mesmo dia em que foi inaugurada a linha de caminho de ferro entre Coimbra e Lousã, tendo 30 anos depois sido enriquecida com a instalação de oito painéis de azulejos alusivos à história e identidade daquele concelho.
No âmbito do programa Revive Natureza, que colocou a concurso 32 imóveis para reconversão, nove já estão requalificadas e em exploração e os restantes estão em recuperação ou início de requalificação.
A administradora da Fomento Fundos, sociedade gestora do programa, disse aos jornalistas que a maioria dos edifícios está a ser reconvertida em alojamento local, embora alguns se destinem a restauração ou espaços de ‘coworking’.
“Ainda temos um conjunto de quatro imóveis, dois deles são complexos grandes – um na Marinha Grande e outro em Quintanilha (Bragança) – que ainda vão ser objeto de lançamento de concursos”, adiantou Rita Lavado.
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