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Navigator regista lucro de 287 milhões em 2024

Notícias de Coimbra com Lusa | 20 minutos atrás em 13-02-2025

A Navigator registou, no ano passado, lucros de 287 milhões de euros, um aumento de 4% em relação a 2023, atingindo um volume de negócios de 2.088 milhões de euros, mais 7%, em termos homólogos, anunciou, em comunicado.

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Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa disse que o ano de 2024 se iniciou “num contexto macroeconómico e geopolítico adverso, com expectativa de grande volatilidade dos mercados internacionais (financeiros, energéticos, logísticos e de matérias-primas)”, mas que “a economia internacional acabou por apresentar uma resiliência notável, superando estimativas”.

Assim, destacou, “os resultados líquidos do ano foram de 287 milhões de euros (+4%)”, o “segundo maior resultado da empresa”.

Também o volume de negócios foi o segundo maior da empresa, bem como o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações), que atingiu 547 milhões de euros, um aumento homólogo de 9%.

A Navigator deu conta de um “aumento de volume de vendas papel de impressão e embalagem (+8%), fruto da aceleração de entrada de encomendas até maio e novamente no final do ano” e de uma “quebra do volume de vendas de pasta (-16%), por maior integração em produtos papeleiros, compensado, em parte, por preços acima de homólogo (+13%)”.

Houve ainda um “aumento do volume de vendas de ‘tissue’ face a 2023 (+55%) impulsionado pelo crescimento das vendas de produto acabado e pela adição da capacidade, durante o 2.º trimestre, da Navigator Tissue UK”.

Segundo a empresa, “dada a fase de investimento em que a Navigator se encontra, é de salientar o valor de capex em 2024, que totalizou 241 milhões de euros” face a 187 milhões em 2023, sendo que este valor “inclui perto de 120 milhões de euros referentes a investimentos classificados como ESG [práticas ambientais, sociais e de boa governança], 50% do capex total”.

Entre os investimentos, a Navigator destacou os projetos da “nova caldeira de recuperação de elevada eficiência, em Setúbal, de recolha e incineração de gases odorosos (NCGs)” de celulose moldada em Aveiro, “do novo forno de cal a biomassa na Figueira da Foz”, da “conversão dos fornos de cal em Setúbal e Aveiro para a queima de biomassa”, das “novas centrais fotovoltaicas na Figueira da Foz e em Vila Velha de Ródão, da “nova torre e prensas de lavagem em Aveiro” e “da caldeira de biomassa de Vila Velha de Ródão”.

O total de projetos ascende a 1.358, dos quais 31 “com custo individual superior a um milhão de euros”.

No ano passado, o endividamento líquido da Navigator foi de 617 milhões de euros, aumentando 128 milhões de euros face a 2023, “apesar do esforço de tesouraria necessário pela aquisição da Navigator Tissue UK (que exigiu 153 milhões de euros relativos ao pagamento das ações e ainda à consolidação de dívida adicional), pelo nível de capex de 241 milhões de euros e pela distribuição de 150 milhões de euros de dividendos”, referiu.

Face a estes resultados, o Conselho de Administração da Navigator “irá propor à Assembleia Geral de Acionistas uma distribuição de dividendos de 175 milhões de euros correspondente 0,24606 euros por ação”, bem como “a participação dos colaboradores nos resultados do exercício até 19 milhões de euros”, dos quais “3 milhões de euros foram pagos antecipadamente” no final do ano passado, explicou, numa outra nota. 

A Navigator disse que a proposta de aplicação de resultados “resulta assim numa distribuição de dividendos adicional de 75 milhões de euros, correspondente a 0,10545 euros por ação, considerando a distribuição antecipada de 100 milhões de euros realizada no dia 14 de janeiro de 2025”. 

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