Cidade

“Não querem…mas vão ter” Via Central!

Notícias de Coimbra | 8 anos atrás em 21-03-2017

O executivo da Câmara Municipal de Coimbra aprovou (com abstenções do CPC e CDU), na sua reunião desta segunda-feira, a adjudicação da empreitada “Via Central (Nova Mobilidade na Baixa – Espaço Público Av. Fernão de Magalhães/Rua da Sofia) – 1.º troço” à empresa Construções Castanheira & Joaquim, Lda. O valor proposto pela construtora é de 627.055,13 euros (c/IVA) e a mesma irá dispor de 270 dias para concluir a obra.

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Ouça o que foi dito na hora da votação em que se falou de Bota Abaixo dia histórico, história, fascismo, reaccionários, despedida…

O júri selecionou a empresa Construções Castanheira & Joaquim, Lda. porque, “de acordo com a ordenação das propostas e face ao critério de adjudicação definido (…), apresenta o mais baixo preço e se encontra nas condições legais e formais exigidas”. Recorde-se que o concurso público em causa apresentou um valor base de 777.329,80 euros (c/IVA) e o mesmo prazo de 270 dias.

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O projeto da Via Central inclui, além das infraestruturas viárias e arranjos de espaços exteriores, infraestruturas de abastecimento de água, saneamento, eletricidade, iluminação pública, telecomunicações e fornecimento de gás. Este primeiro troço parte da Av. Fernão Magalhães e garante a execução da maior parte da Via Central – 223 metros, num total de 255. O restante da Via Central não está para já contemplado por ainda não terem sido intervencionados os imóveis junto à Rua da Sofia, uma obra imprescindível para a total abertura deste canal.

As parcelas de terreno necessárias para a execução deste primeiro troço são do domínio público do Município de Coimbra e da Metro-Mondego S.A.. Esta última disponibilizou-as para a realização dos trabalhos nos termos do que protocolou com o Município de Coimbra.

A CMC afirmou através de comunicado enviado a NDC “que a Via Central coincide com o canal de passagem do Sistema de Mobilidade do Mondego na Baixa de Coimbra, prevendo a futura instalação deste. Cria também condições facilitadoras à sua construção, diminuindo-lhe os respetivos custos”.

central

Além do aumento da mobilidade no centro da cidade, a abertura da Via Central irá eliminar uma área de degradação urbana, contribuindo para a melhoria e requalificação de um espaço vasto, integrado na zona de proteção do bem classificado pela Unesco como Património Mundial da Humanidade, garante a autarquia liderada Manuel Machado.

A via terá uma largura de cinco metros, suficiente para permitir a circulação rodoviária e com espaço adicional para cargas e descargas. O piso será revestido com cubo de granito, inclusive na zona da Loja do Cidadão – onde hoje existe betuminoso -, e as áreas pedonais com calçadinha de vidraço, adianta a Câmara.

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