Coimbra
Não aponte para o Cabouco
O presidente da Câmara de Miranda do Corvo, Miguel Batista, alertou hoje que a nova ponte sobre o rio Ceira, no Cabouco, “tem problemas graves de segurança”, que devem ser corrigidos antes de ser aberta ao trânsito.
Miguel Batista disse que caberá à empresa pública Estradas de Portugal (EP) abrir à circulação a ponte do Cabouco, ligando o concelho de Miranda ao de Coimbra, mas, se o fizer ignorando as alterações exigidas pelas populações e autarquias, “terá de assumir as responsabilidades” por eventuais acidentes.
“Há problemas graves de segurança na entrada da ponte”, na margem esquerda do Ceira, acrescentou o autarca socialista à agência Lusa.
Na sua opinião, se a EP e a Ascendi, que construiu a infraestrutura, “entenderem que está tudo bem, então que a abram ao trânsito”.
Miguel Batista disse que a nova ponte, tal como está, “não tem as condições mínimas de segurança”, uma posição partilhada pelos municípios de Miranda do Corvo e Coimbra, cuja manutenção deverá ser assegurada no futuro pelas duas autarquias, em partes iguais.
O autarca do PS frisou que o executivo do seu homólogo de Coimbra, Manuel Machado, “está em sintonia” com o de Miranda do Corvo.
Os “problemas graves de inserção” contestados pelas duas câmaras municipais são “a inclinação e a curvatura” da via que, seguindo de Miranda para Coimbra, liga à nova ponte sobre o rio Ceira, uma das contrapartidas locais pela construção do IC3, que liga o sul à capital do distrito, na zona de Ceira.
Miguel Batista disse que, na sequência de uma reunião realizada em maio, em Antanhol, arredores de Coimbra, entre a EP, a Ascendi e as duas autarquias, foi deliberado fazer uma visita conjunta à ponte do Cabouco, que está concluída, mas que ainda não abriu à circulação.
“Mas ainda não fomos ao local. Estamos preocupados com os acidentes que possam ocorrer à entrada da ponte”, sublinhou o presidente da Câmara de Miranda do Corvo.
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