Tiago Alves, natural de Coimbra, com 28 anos, está a jogar pelo Tokyo Verdy, no Japão. Aos 15 anos ingressou na Académica, clube da cidade onde tem raízes e jogou também pelo União de Coimbra.
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Os pais são da aldeia de Vendas de Maria, no distrito de Leiria. Só que sempre teve ligação com Coimbra. Os amigos são da cidade dos estudantes, bem como a sua avó.
O seu caminho no futebol começa numa festa de aniversário. O avô de um amigo gostou da maneira como jogava e sugeriu aos pais um clube para jogar. Fui para o Atlético Clube Avelarense, que ficava a cinco minutos de casa. Tinha 7 anos. Esteve dois anos no Avelarense e depois foi para o Sporting.
Até que a Académica lhe entra na vida. “Pessoas que me conheciam perguntaram se eu gostava de ir para lá e acabei por ir. Era o meu primeiro ano de juvenil e acabei por ficar nos juvenis A, os mais velhos, que disputavam o campeonato nacional. Talvez por isso não notei tanta diferença, jogava com os mais velhos, tínhamos um treinador, Bruno Domingos, bastante exigente a nível tático e físico, os treinos eram bem puxados”, conta numa entrevista que deu à Tribuna Expresso em julho de 2024.
Contudo, “o ano não correr bem na Académica”. “[…] É um clube difícil a nível de formação. Há muita cunha. Em Coimbra, há muito a coisa dos filhos de A, B ou C. A mania dos doutores. Sabia-se que realmente havia um ou outro que chamava o treinador para uma almoçarada, ao domingo, essas coisas”, revela o jogador.
“No ano seguinte, com os da minha idade, tive mais dificuldades em jogar. […] A Académica disse-me que achava melhor eu ir para o União de Coimbra, porque ia disputar o campeonato nacional, o mesmo que nós, só que a Académica disputava a zona norte e o União, a zona sul. Como o União de Coimbra tem o estádio ao lado de casa da minha avó, não me custava nada, e acabei por ir para lá”, refere.
“Ligou-me o treinador que me tinha treinado no meu 1.º ano da Académica, o Bruno Domingos, falou comigo e a coisa engrenou. Acabei por fazer um ano muito bom, destaquei-me muito”, termina.
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