O Museu Nacional Machado de Castro (MNMC), em Coimbra, vai investir 1,5 milhões de euros na reconversão da Igreja de São João de Almedina num auditório, uma intervenção há muito ansiada, afirmou hoje, dia 22 de maio, a diretora daquela entidade.
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O investimento de 1,5 milhões de euros está integrado na reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para o Património Cultural, que prevê mais 40 milhões de euros de investimento em 29 monumentos, sítios arqueológicos e museus.
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O MNMC, que já tinha sido contemplado com 1,5 milhões de euros para restauro da varanda exterior do museu e reconversão de pavimento degradado, terá agora 1,5 milhões de euros para transformar a Igreja de São João de Almedina, que faz parte do complexo museológico, num auditório, disse à agência Lusa a diretora do museu, Lurdes Craveiro.
“Há mais de uma década que a igreja esperava ser intervencionada”, notou a responsável, recordando que o próprio projeto de requalificação do MNMC, concretizado há cerca de dez anos e da autoria do arquiteto Gonçalo Byrne, já contemplava essa reconversão.
Para Lurdes Craveiro, este investimento “é importantíssimo”, considerando que o auditório será um “espaço importante para o museu e para a cidade”.
O projeto contempla uma função “museológica” de mostrar aos públicos “aquilo que foi a igreja do paço episcopal durante séculos”, mas também de garantir um auditório capaz de acolher conferências, colóquios ou eventos culturais.
Na Igreja de São João de Almedina, ainda estão os andaimes montados para acolher as peças na altura da requalificação do museu.
Os bancos do auditório “serão rebatíveis”, ficando a igreja disponível à visitação, aclarou.
Grande parte do investimento será para a infraestrutura do auditório, mas o projeto deverá também contemplar trabalhos de conservação e de salvaguarda do património da igreja, referiu.
Há sensivelmente um ano, Lurdes Craveiro aproveitou a visita do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, ao Museu Nacional Machado de Castro para defender a necessidade de intervenção naquela igreja.
Na altura, Adão e Silva indicava o próximo quadro comunitário como uma oportunidade para tal intervenção, realçando que o problema estava identificado.
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