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Museu da Lousã abre núcleo de pintura com obras do Novo Banco
O Museu Álvaro Viana de Lemos, na Lousã, inaugura hoje um núcleo de pintura e desenho com cinco obras de Graça Morais, Noronha da Costa e Manuel Amado, numa cerimónia presidida pela ministra da Cultura, Graça Fonseca.
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Os novos trabalhos de pintura portuguesa do Museu da Lousã, no distrito de Coimbra, foram cedidos pelo Novo Banco, ao abrigo de uma iniciativa de âmbito nacional que já envolve 63 obras em exposição permanente em 29 museus, nove dos quais na região Centro.
“Estas obras vêm acrescentar valor e atratividade ao Museu Municipal. O trabalho que temos vindo a fazer também é valorizado”, declarou à agência Lusa o presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes.
Às 18:00, na presença de Graça Fonseca, aquela instituição de crédito assina com o município mais um protocolo do projeto “Novo Banco Cultura” para cedência de dois desenhos e uma pintura de Graça Morais, uma pintura de Noronha da Costa e outra de Manuel Amado.
As obras passam a estar integradas no circuito expositivo do Museu Municipal Professor Álvaro Viana de Lemos, no centro histórico da vila.
“Devido às condicionantes decorrentes do estado de calamidade e das características do museu, a cerimónia não será pública”, informou a autarquia em comunicado, acautelando as restrições relativas à pandemia da covid-19.
Luís Antunes salientou que o acordo com o Novo Banco “permite que os visitantes e a população em geral possam desfrutar de forma gratuita destas obras”, as quais complementam o espólio do museu nesta área, abrangendo “uma visão mais clássica e uma componente de pintura naïf”.
“Indo ao encontro do projeto do Museu Municipal da Lousã de desenvolver um núcleo de pintura portuguesa do século XX, passam agora a integrar a sua sala de pintura cinco obras de Graça Morais, Manuel Amado e Luís Noronha da Costa”, afirma o Novo Banco, numa nota hoje divulgada.
A empresa, através do seu Departamento de Desenvolvimento e Ativação da Estratégia, adianta que “a diversidade da sua produção plástica, a liberdade na escolha do processo criativo, o modo como cada um destes artistas vê e sente a pintura, são reveladores da ampla abertura que se faz sentir no campo da arte, ao longo da segunda metade do século XX e sobretudo a partir dos anos 80”.
Além do Museu da Lousã, mais oito entidades congéneres do Centro de Portugal acolhem agora obras da coleção do Novo Banco, em Castelo Branco, Guarda, Caldas da Rainha, Figueiró dos Vinhos, Viseu, Óbidos, Aveiro e Leiria.
Desde janeiro de 2018, segundo o Novo Banco, “são já 63 as obras de grande relevo artístico colocadas em exposição permanente em 29 museus e espaços de fruição pública de várias regiões do país”, ao abrigo de um contrato com o Estado português, através do Ministério da Cultura, “para divulgação e partilha do património cultural e artístico” da instituição financeira.
À semelhança das restantes valências do Museu da Lousã, as obras poderão ser apreciadas de segunda a sexta-feira, entre as 10:00 e as 13:00, devendo as visitas guiadas, para grupos limitados, ser previamente agendadas pelo telefone 239 993 372.
Na inauguração, além da ministra da Cultura, Graça Fonseca, e da diretora regional de Cultura do Centro, Suzana Menezes, está igualmente prevista a participação dos presidentes do Novo Banco e da Câmara da Lousã, António Ramalho e Luís Antunes, respetivamente.
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