Coimbra

Museu ajuda a encontrar as “memórias perdidas” de Coimbra

António Alves | 1 ano atrás em 14-06-2023

O “Museu Móvel das Memórias Perdidas” circulou esta quarta-feira, 14 de junho, na Baixa de Coimbra. Uma ideia “híbrida” do artista Nelson Ricardo Martins que juntou performance, poesia visual e música com o objetivo de refletir sobre a “falta de memória” dos conimbricenses relativamente à zona central da cidade.

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Com partida da Praça do Comércio e chegada ao Largo do Poço, os participantes na iniciativa tiveram oportunidade de ir divulgando as suas memórias para, como explicou ao Notícias de Coimbra Nelson Ricardo Martins, “fazer uma limpeza energética do espaço”. Nesta viagem, que durou pouco mais de 15 minutos, houve ainda tempo para quatro paragens onde foi possível dar a conhecer algumas histórias aos restantes elementos que integraram o cortejo.

Veja o Direto Notícias de Coimbra com Nelson Ricardo Martins

 

Já no Largo do Poço, e perante comerciantes e alguns moradores da zona, foi possível “expor e partilhar as memórias”. No final, institui-se, o “Dia Mundial das Memórias Perdidas”, o qual será sempre assinalado a 14 de junho. As memórias foram gravadas e serão doadas à cidade, tal como Nelson Ricardo Martins já tinha feito com outra iniciativa, a “Cabine da Palavra”, no âmbito da bienal anozero, onde também recolheu testemunhos sobre a Baixa de Coimbra.

Recorde-se que o Museu Móvel das Memórias Perdidas integra-se no ciclo Mimesis da Universidade de Coimbra e pretendeu “desenvolver a ideia do museu como apropriação de todos, fundindo a realidade da cidade”. “O espaço museológico encontra-se dentro das pessoas; a reserva técnica nas mentes e o coração constitui a energia motriz”, referiu.

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Carregue na galeria e veja alguns momentos desta iniciativa

O curador Nelson Ricardo Martins está a fazer doutoramento em arte contemporânea no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra. Nas declarações prestadas ao Notícias de Coimbra, o artista visual brasileiro explicou que a memória é uma das áreas de pesquisa do seu trabalho de doutoramento, revelando que desde a década de 80 tem “um acervo de memórias no Brasil” de eventos que promoveu. “O trabalho de memória já está em mim há alguns anos”, frisou.

Veja o Direto Notícias de Coimbra com a ação performativa nas ruas da Baixa

 

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