Crimes
Mulheres e homens roubaram num ano em mais de 100 assaltos picanha, camarão, ouro e roupa
Imagem: GNR
Durante um ano, 12 mulheres e homens assaltaram mais de uma centena de habitações, lojas de centros comerciais e hipermercados.
Fizeram-no em diferentes localidades, “arrombavam residências, escondiam roupa, calçado ou eletrodomésticos em sacos forrados a alumínio e fita adesiva e ocultavam caixas de picanha, camarão e bacalhau no corpo para iludir os sistemas de alarme”, conta o Jornal de Notícias (JN).
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O ouro era trocado por dinheiro em casas de penhor e crédito, o vestuário despachado para um casal de recetadores e a maioria dos bens alimentares vendidos a um restaurante de Penafiel. “Os assaltantes, alguns com ligações familiares, foram detidos, em maio, numa operação de grande envergadura da GNR e já estão acusados de crimes de furto, recetação e auxílio material”, refere.
Chegaram a fazer vários assaltos num só dia. Com os crimes cometidos até janeiro deste ano, garante o Ministério Público (MP), lucraram mais do que 20 mil euros.
A partir de fevereiro, o grupo cresceu e os furtos aumentaram. Os alvos passaram a ser hipermercados, onde as mulheres entravam para retirar diversos bens alimentares das arcas frigoríficas. Escondiam os produtos debaixo da roupa e regressavam à viatura que se encontrava no exterior.
“Com este esquema conseguiram furtar caixas de camarão tigre, sacas de bacalhau, couvetes de picanha e, entre outros artigos, embalagens de polvo, marisco, peixe congelado e charcutaria”, relata.
A acusação a que o JN teve acesso descreve que no total foram 74 furtos a hipermercados, número que só não foi maior porque, em maio deste ano, a GNR deteve os suspeitos.
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“Entre os 22 arguidos, 12 estão acusados de furto e, destes, seis aguardam o início do julgamento em prisão preventiva. Sustenta a acusação que nenhum deles tinha qualquer fonte de rendimento declarada desde 2019”, descreve.
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