Coimbra
Mulher que atropelou peregrinos obrigada a entregar carta de condução
A condutora do veículo que atropelou domingo seis peregrinos na Estrada Nacional 365, em Alcanena, foi hoje proibida de se ausentar da localidade onde reside pelo juiz de instrução, que determinou ainda a entrega voluntária da carta de condução.
Ouvida em primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Santarém, depois de ter sido inquirida ao princípio da tarde pelo Ministério Público em Torres Novas, foram aplicadas à arguida, como medidas de coação, a proibição de se ausentar da localidade onde reside, no concelho de Torres Novas, e determinada a entrega voluntária da carta de condução, disse à Lusa fonte judicial.
Foi ainda determinado que a arguida terá de se submeter a tratamento psiquiátrico e a apresentações semanais no posto da sua área de residência, acrescentou fonte da GNR.
A mulher, de 27 anos, detida domingo pela GNR no nó de acesso da A23 com a A1, depois do atropelamento seguido de fuga, foi levada, após a detenção, para o serviço de psiquiatria do Hospital de Tomar, pertencente ao Centro Hospitalar do Médio Tejo, confirmou à Lusa fonte desta unidade de saúde.
Segundo a GNR, no momento da detenção, a mulher apresentava “problemas do foro psicológico”, mostrando-se “visivelmente alterada”.
O atropelamento, ocorrido cerca das 05:00 de domingo na EN 365, em Moitas Venda, Alcanena, fez uma vítima mortal, um homem de 59 anos, e feriu cinco pessoas, uma das quais em estado grave.
O grupo de peregrinos, com idades entre os 20 e os 65 anos, seguia em direção a Fátima, segundo informação da GNR.
A vítima grave, inicialmente transportada para o Hospital de Santo André, em Leiria, acabou por ser transferida em “estado crítico” para Coimbra, disse à Lusa fonte hospitalar.
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