O movimento independente “Somos Coimbra”, liderado por José Manuel Silva, acaba de sofrer um abalo com a saída de 11 dos seus mais proeminentes membros, soube, hoje, NDC.
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Trata-se de quatro co-fundadores – Carlos Faro, Carlos Fiolhais, Fernando Seabra Santos e Gonçalo Quadros – a par de Ana Goulão, Bernardo Albuquerque Nogueira, Daniela Gonçalves, Filomena Girão (líder da bancada de ‘SC’ na Assembleia Municipal de Coimbra), Isabel Maia, Manuela Direito e Teresa Direito.
A causa próxima da dissidência consiste numa deliberação da Comissão Política de “Somos Coimbra”, tomada anteontem, cujo teor abre portas à integração de pessoas do movimento, como independentes, em listas partidárias.
Segundo um comunicado divulgado pela autarca e advogada Filomena Girão, a Comissão Política “mostrou profunda divisão” (11 elementos de cada lado) acerca do assunto, tendo o coordenador de ‘SC’, José Manuel Silva (vereador), exercido voto de qualidade “em favor” da opção que veio a prevalecer.
Fonte do movimento disse a NOTÍCIAS de COIMBRA que José Manuel Silva “dá ares” de ter sido “juiz em causa própria” na medida em que se tem especulado sobre a sua eventual inclusão, em 2021, numa lista patrocinada pelo PSD para a Câmara conimbricense.
Os 11 dissidentes declaram-se “fiéis aos ideais que estiveram na génese” de ‘Somos Coimbra’, representado por dois autarcas, desde 2017, na vereação do Município, continuando a “acreditar que tais ideais são, ainda hoje, válidos”.
“O concelho de Coimbra precisa de um movimento independente e extrapartidário”, alegam.
Para aquelas 11 pessoas, está “em causa a essência do movimento”, declarou a NDC Filomena Girão, vincando que ‘SC’ nasceu como uma plataforma de cidadãos independentes, “fora do espectro partidário, com o objectivo de dar um futuro de desenvolvimento e modernidade ao concelho de Coimbra”.
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