Coimbra

Movimento cria ação de rua para alertar para caldeiras sem árvores em Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 23-10-2023

O movimento “Eu Também!” ocupou mais de 70 caldeiras vazias em Coimbra com tabuletas onde se pode ler “Quero ser uma Árvore!”, uma ação que procura chamar a atenção para a falta de arvoredo urbano na cidade.

A iniciativa do movimento pretende alertar para o facto de “mais de 485 caldeiras” na cidade, se encontrarem, de momento, vazias, após um levantamento e mapeamento das mesmas na malha urbana de Coimbra, refere uma nota de imprensa enviada hoje à agência Lusa.

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O movimento “Eu Também”, coordenado por uma equipa de oito pessoas, mobilizou mais de duas dezenas de “embaixadores de rua”, que reutilizaram tábuas de paletes de madeira para criar as tabuletas que hoje estão espalhadas por várias das caldeiras vazias da cidade, explicou.

Em cada tabuleta, está também disponível um ‘QR code’, que permite aceder ao manifesto do movimento.

“Temos a visão de uma cidade com espaços públicos melhores, com mais árvores, com menos carros e poluição, em que se caminha para um suave equilíbrio entre as nossas necessidades contemporâneas e uma vivência salutar em comunidade”, lê-se no manifesto.

O documento salienta ainda que a ação “a promessa de uma semente por futuro mais promissor.”

“O objetivo desta iniciativa de rua é alertar e informar a população acerca das centenas de caldeiras vazias em Coimbra. O arvoredo nas cidades é fundamental para enfrentar ondas de calor que têm sido cada vez mais frequentes, mas também melhorar a qualidade de vida da comunidade”, salientou o movimento.

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Segundo a nota de imprensa, por razões de segurança, as placas serão recolhidas ao fim de cinco dias e a madeira utilizada nesta ação será reutilizada “em iniciativas futuras de outros movimentos cidadãos locais”.

O movimento “Eu Também” é um grupo informal de cidadãos de Coimbra que pretende envolver a comunidade num papel ativo na requalificação das ruas e bairros do concelho, no reforço dos laços de vizinhas e na intervenção junto das entidades públicas, tendo sido um projeto distinguido pela Geração Coolectiva, iniciativa do órgão de comunicação social local Coimbra Coolectiva.

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