“Motos pela Igualdade” está de regresso a Coimbra para um passeio solidário, e está agendado para o dia 30 de março, domingo, uma iniciativa que alia a paixão pelo motociclismo a uma causa maior, a desenvolver no recinto da Feira dos 7 e 23, a partir das 11:00, com o passeio reservado às duas rodas a iniciar-se às 14:30.
Integrado nas comemorações do Dia Internacional da Mulher, a iniciativa “Motos pela Igualdade” inclui um passeio de motos, momentos de convívio e uma campanha de angariação de produtos e fundos, tudo com o propósito de apoiar mulheres em situação de vulnerabilidade.
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Depois do sucesso da primeira edição, este encontro regressa com o mesmo propósito: homenagear as mulheres, celebrar a sua resiliência e promover a igualdade de género, desafiando convenções sociais ultrapassadas.
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O motociclismo, que já foi um universo quase exclusivamente masculino, tem sido cada vez mais adotado por mulheres como símbolo de autonomia, liberdade e independência, valores que este evento pretende enaltecer. Devido a todos esses fatores, “Motos pela Igualdade” terá lugar, este ano, no recinto da Feira dos 7 e 23, a partir das 11:00, com o passeio reservado às duas rodas a iniciar-se às 14:30.
Refira-se, por outro lado, que o percurso, com partida e chegada ao recinto da Feiras dos 7 e 23, levará os participantes por estradas de índole regional pelo território de Coimbra, Antes e depois do passaeio, e sempre com aquele espaço comercial ao ar livre duas vezes por mês a servir de pano de fundo, desentroçlar-se-ão várias atividades, incluindo uma banca solidária, um sorteio e demonstração de trial pelo várias vezes campeão nacional e piloto internacional da especialiuadde, Filipe Paiva, da Trialmotor.
Além do passeio e das atividades programadas, haverá uma banca solidária de doces e salgados e, todos os contributos, são bem-vindos – seja em forma de bolos, salgados ou outros produtos para venda.
O motociclismo tem sido, ao longo da história, um símbolo de não-conformismo e emancipação. Mulheres destemidas já pilotavam veículos no início do século XX e, hoje, embora muitas ainda sejam passageiras, cada vez mais assumem o guiador da sua própria moto. No entanto, em várias partes do mundo, o direito de circulação ainda lhes é negado. No Irão, por exemplo, mulheres não podem conduzir motociclos desde 1979, apesar de não haver uma proibição legal explícita.
“Motos pela Igualdade” convida todos os participantes, independentemente do género, a juntarem-se à causa e, caso desejem, a vestirem um acessório cor-de-rosa, simbolizando a luta pela igualdade.
Para participar, solicita-se a doação de um produto de higiene pessoal ou de beleza e um contributo simbólico de 3 euros capacete, que reverterão na totalidade para a instituição beneficiária deste ano: a Casa da Mãe, no Loreto. Trata-se de um comunidade de inserção para jovens adolescentes grávidas, ou com filhos, tendo capacidade para 10 mulheres e 10 crianças, estando a funcionar desde 1996.
“Motos pela Igualdade” não conta com apoios financeiros, sendo organizado apenas pelo esforço e dedicação de três amigas e alguns voluntários. Este evento conta com o apoio e colaboração da União de Freguesias de S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades que, gentilmente, cedeu o espaço para a sua realização.
Em suma, mais do que um simples encontro de motos, “Motos pela Igualdade” move-se por um gesto de inclusão e solidariedade que pretende apoiar mulheres que enfrentam dificuldades, promovendo os seus direitos e oferecendo ajuda em situações de vulnerabilidade. Reserva já o próximo dia 30 de março (domingo), prepare a sua moto e junte-se a esta nobre causa para um dia de convivência, diversão e solidariedade!
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