Coimbra
Mosteiro da Batalha comemora 30 anos como Património Mundial com programa “eclético”
O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, vai assinalar os 30 anos de classificação como Património Mundial da Humanidade da UNESCO com um programa “eclético”, anunciou hoje o diretor do monumento, Joaquim Ruivo.
Os 30 anos da classificação assinalaram-se no dia 09 de dezembro e Joaquim Ruivo assegurou que a programação para 2014, apresentada hoje no Mosteiro da Batalha, é “diversificada, eclética e internacional”.
As comemorações iniciaram-se hoje com a inauguração da exposição “Milagre” – Elogio aos Painéis de Nuno Gonçalves”, da autoria de J. Rosa G.
Em janeiro será lançado um livro, baseado na tese de mestrado de Cláudio Oliveira, que irá abordar o Mosteiro da Batalha e toda a sua envolvência urbana e viária.
O programa conta ainda com uma conferência internacional, que terá a participação de Rob Riemen, “uma referência do pensamento contemporâneo”, e com um concerto de Rodrigo Leão, no dia 10 de maio.
O monumento receberá, ainda, uma exposição internacional de escultura contemporânea – 5.ª Essência.
Em França, estará patente uma exposição fotográfica, que percorrerá em itinerância a região de Pau, Bordéus e Paris, dando a conhecer o Mosteiro da Batalha.
A Sala do Capítulo, por sua vez, será o palco para o projeto teatral “A Abóbada não caiu! Abóbada não cairá”, nos meses de julho e agosto.
A encerrar as comemorações, realizar-se-á o primeiro congresso internacional “Empresas – Um código emblemático europeu (1350-1550)”. O evento será presidido por Michel Pastoureau, “um dos mais reputados medievalistas”, disse Joaquim Ruivo.
Na apresentação do programa das comemorações do Mosteiro da Batalha foi ainda revelada a Rota do Património Unesco.
Esta rota consiste na criação de uma rede turística que abrange todos os monumentos classificados pela UNESCO na região Centro.
“É importante a presença dos três monumentos do edificado mundial desta rede, agora que também irá contar com Coimbra. Sabemos que estes mosteiros são absolutamente essenciais, não só para a cultura, mas também para o desenvolvimento”, disse o secretário de Estado, Jorge Barreto Xavier.
O governante salientou, também, a “importância das redes”.
“Somos melhores e mais capazes quando trabalhamos juntos do que quando trabalha cada um para o seu lado”, acrescentou.
Também o presidente do Turismo do Centro, Pedro Machado, considerou que a “rede” é “o pilar para acrescentar valor económico” à região.
Pedro Machado salientou que é preciso juntar a esta rede outros municípios. “Ao estabelecermos um circuito diversificado teremos melhores condições para aumentar a atratividade desta região”.
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