Coimbra
Morte na Urgência “obriga” CHUC a criar norma para atendimento
A recente morte de um paciente na Urgência do polo de Celas pôs, esta quarta-feira, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra a criar uma norma para atendimento, soube NDC.
A medida visa “casos de ausência de resposta do doente à chamada para observação médica”
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A inexistência de resposta do(a) paciente por ocasião da primeira chamada determina “sempre uma busca exaustiva” em toda a área do Serviço de Urgência. Em caso de insucesso na localização, deve haver segunda chamada no prazo máximo de meia hora.
“Comprovada a ausência”, prossegue a norma, após as duas tentativas, um dos médicos envolvidos na situação desencadeia, de imediato, pelo menos, duas tentativas de contacto telefónico, espaçadas por 30 minutos, para o(a) doente ou para um contacto de referência existente.
Se também ocorrer insucesso neste contexto, há lugar a comunicação à PSP a dar conta de que doente admitido na Urgência se encontra em “paradeiro incerto”.
Acto contínuo, o médico responsável pelo(a) paciente deve registar no SClínico a ocorrência de alta “por abandono”.
“A informação à família sobre o desaparecimento do doente , sempre que se justifique”, constitui dever do chefe da equipa do Serviço de Urgência.
O procedimento acabado de instituir deve ser “exaustivamente documentado”, de modo a garantir “integral rastreio de todo o processo”.
Recordamos que Notícias de Coimbra foi o primeiro órgão de comunicação social a noticiar esta fatalidade.
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