Crimes
Morreu mulher baleada por homem que já “não coabitava” com o núcleo familiar
Uma mulher de 34 anos, baleada esta manhã em Pego, concelho de Abrantes (Santarém), acabou por não resistir aos ferimentos e morreu esta tarde, depois de ter dado entrada no hospital em estado crítico, disse à Lusa fonte policial.
Fonte dos bombeiros de Abrantes disse à Lusa que, à chegada ao local, perto das 08:00, que a mulher, que apresentava “ferimentos de bala na zona do peito e estilhaços na cabeça”, estava “em estado crítico”, tendo sido “transportada ainda com vida” para as urgências do hospital de Abrantes, da Unidade local de Saúde (ULS) do Médio Tejo.
Esta tarde, com a comunidade local a acompanhar a situação e a partilhar informação e imagens nas redes sociais, foi anunciada a morte da mulher, desfecho que fonte policial confirmou à agência Lusa.
“A situação, com mais do que um disparo, envolveu um casal em contexto de violência doméstica, com uma mulher de cerca de 30 anos a ser baleada por um homem de 61, tendo sido transportada ao hospital de Abrantes em estado crítico”, disse à Lusa, esta manhã, fonte oficial da GNR.
O caso foi considerado inicialmente como “homicídio na forma tentada”, enquadrou a fonte policial, mas com o desfecho, passou para a forma consumada.
O suspeito, que fugiu do local após os disparos, acabaria por entregar-se ainda esta manhã no posto da GNR de Alcanena, a cerca de 40 quilómetros de Abrantes, e ficou detido à custódia da Polícia Judiciária (PJ), adiantou a mesma fonte.
A vítima tinha mudado a residência para o Pego “há algum tempo, com os filhos menores”, e o suspeito, já detido, “não coabitava” com o núcleo familiar.
O alerta para a ocorrência foi dado às 07:41 e estiveram no local os bombeiros de Abrantes, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Médio Tejo e a Guarda Nacional Republicana (GNR) de Abrantes.
O caso passou para a alçada da Polícia Judiciária, por se tratar de um crime com arma de fogo.
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