Christine King Farris morreu na quinta-feira, 29 de junho, aos 95 anos, após décadas de luta pelos direitos civis.
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Segundo a agência Reuters, a ativista morreu “pacificamente” nos EUA, na companhia da família, revela o King Center for Nonviolent Social Change, do qual foi membro fundador.
Nascida a 11 de setembro de 1927, a norte-americana licenciou-se em Economia, em 1948. Mais tarde, especializou-se, com dois mestrados, em Educação.
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Ao longo dos anos, a irmã de Martin Luther King Jr., participou em diferentes eventos históricos, incluindo a marcha de 1965 de Selma a Montgomery, no Alabama, e a “Marcha Contra o Medo” no Mississippi, em 1966.
Tornou-se professora e diretora do Learning Resources Center, em Spelman, até à reforma, em 2014.
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A educadora foi casada com Isaac Newton Farris Sr. durante 57 anos, até à morte deste, em 2017. O casal teve dois filhos, Isaac Newton Farris Jr. e Angela Farris Watkins.
Entretanto, o presidente dos EUA já emitiu um comunicado, partilhado na página oficial da Casa Branca, a lamentar a morte de alguém que “construiu e contribuiu para a história e jornada da América no século XX e XXI, onde defendeu a paz, a liberdade e a Justiça – virtudes que refletem o melhor da nação”.
Recorde-se que Martin Luther King Jr., líder da população negra norte-americana morreu assassinado em 1968, em Memphis. O seu protagonismo foi decisivo para a declaração de inconstitucionalidade da segregação racial dos negros. Eloquente ministro batista, liderou o movimento a favor dos direitos civis da América Negra nos anos 50 até ao seu assassinato a 4 de abril de 1968.
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