Coimbra
Moradores no Cabouco respiram de alívio após susto com inundações
A intensa chuva que se fez sentir na região de Coimbra, durante esta madrugada, 27 de janeiro, causou inundações na aldeia de Cabouco, em Ceira.
As águas transbordaram e deixaram os habitantes preocupados. As casas estavam a ser ameaçadas.
Há campos agrícolas inundados. A ponte da Boiça esteve praticamente intransitável. O mesmo acontece com algumas ruas que deixaram de ser “vistas”.
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No local estão vários meios desde bombeiros, GNR e proteção civil. Embora já não chova algum tempo na região, todo o cuidado é pouco. Foi pedido aos moradores que retirassem viaturas, máquinas agrícolas, animais e bens mais preciosos de dentro das habitações.
O nível das águas do rio Ceira parece ter acalmado, mas enquanto permanecer o aviso do IPMA, devido à chuva e vento forte, os moradores e os operacionais estão em alerta.
Num ponto de atualização, o comandante dos Bombeiros Sapadores de Coimbra refere que “o nível de água na povoação do Cabouco começou a diminuir, a situação está a começar a voltar à
normalidade”.
Os operacionais começaram a acompanhar a situação cerca das 8:00 e encontraram uma “inundação na rua principal e numa rua por trás desta povoação. […] A rua principal está praticamente já sem água, a rua por trás está ainda com alguma cota, mas as pessoas estão a começar a voltar a casa e a começar a voltar à normalidade”, explica Paulo Palrilha.
“As primeiras medidas foi a retirada de veículos que se encontravam aqui na estrada principal junto da ponte, por uma questão de precaução. Esta estrada costuma ficar historicamente submersa,
e por precaução retirámos cerca de 5 viaturas que se encontravam estacionadas nessa estrada”, descreve.
No que diz respeito ao número de ocorrências e à sua tipologia, “durante a noite houve 6 ocorrências, nada de muito grave, uma queda de árvore, uma queda de estruturas, 3 inundações e um deslizamento de terras, mas nada que tenha sido de elevada gravidade”, aponta.
Os meios vão permanecer no local acompanhar a situação até entenderem “que a cota de água já esteja reposta na sua normalidade e quando acharmos que já não é necessário o nosso apoio é que nos vamos retirar”.
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