Região
Monumento presta homenagem aos antigos Combatentes de Moinhos da Gândara
Mais de meia centena de habitantes da freguesia de Moinhos da Gândara, concelho da Figueira da Foz, combateram na I Guerra Mundial e na Guerra Colonial. A grande maioria regressou à sua terra, mas há a lamentar uma vítima durante a Guerra Colonial.
Para homenagear estes homens, a Junta de Freguesia de Moinhos da Gândara decidiu instalar um monumento na Praceta 5 de Janeiro que foi esta terça-feira, 25 de Abril, inaugurada pelo presidente da câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes.
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Gilberto Fajardo Oliveira, presidente da junta, reconheceu na cerimónia que este é o “tempo ideal” para prestar homenagem a estes homens gandarezes, pois “sentimos a guerra mais presente na nossa vida”.
“Que a lembrança do sofrimento (das famílias) nos permita gerir da melhor forma todas as situações de conflito em que estejamos envolvidos”, frisou.
Pedro Santana Lopes, presidente da câmara da Figueira da Foz, recordou que os tempos dos dois conflitos eram diferentes em Portugal: regime democrático na I Guerra Mundial e regime ditatorial na Guerra Colonial.
“Quem tombou (nestes conflitos) procurou honrar o seu país. E isso deve ser motivo de reconhecimento”, afirmou ao final da manhã desta terça-feira.
Os músicos Rafael Silva (guitarra portuguesa) e Jorge Ventura (viola) encerraram a cerimónia com a interpretação de dois temas ligados à Revolução dos Cravos: “Entre muros” e “Grândola Vila Morena”.
Veja o Direto NDC com a inauguração do monumento aos combatentes de Moinhos da Gândara
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