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Montepio encerrou 73 balcões e reduziu 344 colaboradores até setembro
O Banco Montepio encerrou, entre outubro do ano passado e setembro deste ano, 73 balcões, tendo ainda, nos primeiros nove meses do ano, reduzido a sua força de trabalho em 344 pessoas, face ao período homólogo, adiantou, em comunicado.
“Desde o último trimestre de 2020 que o Banco Montepio tem vindo a assegurar a implementação de um conjunto de medidas de ajustamento operacional, cujo objetivo é acelerar a transição digital e ajustar o modelo de serviço, através da adoção das melhores práticas de mercado, tanto no que diz respeito à experiência com o cliente como à eficiência operacional”, justificou o banco na nota em que deu conta dos resultados dos primeiros nove meses do ano.
Segundo o Montepio, “no âmbito da otimização da rede de retalho, entre outubro de 2020 e setembro de 2021, foram encerrados 73 balcões, dos quais 36 nos primeiros nove meses de 2021”, tendo em conta a cobertura geográfica, rendibilidade e dimensão do mercado, “sem prejuízo da adequada cobertura da base de clientes e sem qualquer impacto material no negócio”, garantiu.
Já no que se refere à evolução do quadro de pessoal, o grupo Banco Montepio “integrava no final dos primeiros nove meses de 2021 um total de 3.589 colaboradores, tendo-se registado uma diminuição de 344 (-8,7%), face ao período homólogo de 2020”, lê-se na mesma nota.
De acordo com a instituição financeira, “o quadro de pessoal será ajustado ao longo de três anos, através da implementação de um plano plurianual com conclusão prevista em 2022”, sendo que “no corrente ano, o Banco Montepio iniciou a segunda fase a 31 de maio, com execução positiva e em linha com o delineado”.
Segundo o banco, os custos operacionais nos primeiros nove meses de 2021 ascenderam a 198 milhões de euros ao “incluírem custos não recorrentes de 9,4 milhões de euros”, mas, excluindo este impacto, teriam sido de 188 milhões de euros, “apresentando uma diminuição de 4,9% quando comparados com o valor apurado em idêntico período de 2020, e que traduzem, em base comparável, a descida dos custos com o pessoal em 6,2 milhões de euros (-5,1%) e dos gastos gerais administrativos em 3,9 milhões de euros (-7,7%)”.
Estes números, assegurou a instituição, demonstram “o progresso concretizado na entrega do objetivo estratégico relacionado com a melhoria dos níveis de eficiência e de rendibilidade”.
O Montepio registou, nos primeiros nove meses de 2021, prejuízos de 14,2 milhões de euros, uma recuperação de 75% em relação aos resultados negativos de 56,8 milhões de euros que obteve em igual período do ano passado.
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