Luís Montenegro esticou a corda, este sábado, ao anunciar a apresentação ao Parlamento de uma moção de confiança.
A provável reprovação da iniciativa do primeiro-ministro (basta o voto desfavorável do PS e do Chega) implica a queda do Governo e, na actual conjuntura, a convocação de eleições parlamentares antecipadas.
Marcelo Rebelo de Sousa – que, dentro de meio ano, deixará de poder dissolver a Assembleia da República – fica obrigado a accionar a ‘bomba atómica’ pela terceira vez no seu segundo mandato em nome da necessidade de clarificação política.
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A soberania reside no povo, que, volvido um ano, vai, provavelmente, voltar a ser chamado a decidir.
Na ótica de Luís Montenegro, ele agiu bem ao esticar a corda.
Se o ‘tiro’ lhe sair pela culatra, concluir-se-á’ que não lhe bastou ser audaz. Ao invés, se lhe correr bem, reinvestido no cargo de primeiro-ministro, já não irá ter o fardo da empresa familiar.
Irá a sorte bafejar a audácia ou valores mais altos irão despontar?
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