Mónica Silva, que ficou conhecida como a grávida da Murtosa, está desaparecida desde 3 de Outubro do ano passado. Todas as suspeitas recaem em Fernando Valente, o alegado pai da criança, que está detido desde 15 de novembro de 2023. O principal suspeito está em prisão domiciliária.
A mulher, que estava grávida de sete meses, foi vista pela última vez a 3 de outubro, quando saiu de casa com as ecografias da gravidez, ligando pouco depois ao filho a dizer que estava a regressar a casa, o que não chegou a acontecer.
A família participou o desaparecimento junto da GNR da Murtosa no dia seguinte, tendo sido levadas a cabo buscas que, até ao momento, se revelaram infrutíferas.
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O caso permanece sob investigação da Polícia Judiciária que luta agora contra o tempo.
Fernando Valente está prestes a conhecer a acusação do Ministério Público, que tem de ser deduzida até 15 de maio, dia em que faz seis meses da sua detenção.
Segundo o Correio da Manhã, o julgamento deverá acontecer no final deste ano e poderá haver recurso a um tribunal de júri. Sem corpo, sem prova de morte e muito assente na prova testemunhal da família de Mónica, uma opção poderá ser a escolha dos jurados.
“A minha sobrinha antes do dia 15 de maio vai ter que aparecer. Vai aparecer”, garantiu a tia da grávida desaparecida na Murtosa, em entrevista à CMTV. Filomena Silva promete continuar a lutar para encontrar o corpo da sobrinha.
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