Câmaras
Miranda do Corvo disponível para ceder espaço que evite encerramento das finanças
A autarquia de Miranda do Corvo manifestou hoje disponibilidade para ceder instalações ao Governo para que a Repartição de Finanças local se mantenha em funcionamento, evitando assim um eventual encerramento previsto na reestruturação em curso.
De acordo com o mapa da alegada reorganização dos serviços de Finanças, divulgado na segunda-feira pelo Diário de Notícias com base em cruzamento de dados, nomeadamente do Sindicato dos Trabalhadores dos Imposto, vão encerrar no distrito de Coimbra as repartições de Miranda do Corvo, Arganil, Condeixa-a-Nova, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Góis e Mira.
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“De forma a que seja possível a manutenção do serviço de finanças em Miranda do Corvo, a autarquia tem disponibilidade para dialogar com o Governo no sentido de encontrar uma solução, estando disponível para ceder instalações para que o serviço se mantenha”, refere um comunicado do município.
Salientando que o encerramento da repartição não passa ainda de “uma possibilidade”, a Câmara de Miranda do Corvo considera importante a distribuição de serviços pelos vários concelhos, evitando a sua centralização.
“A desertificação do interior agravar-se-á se forem concentrados serviços em apenas alguns concelhos”, alerta o documento.
O executivo cessante da autarquia de Miranda do Corvo (PSD/CDS) recordou ainda que “a obrigação de reestruturar os serviços de finanças foi assumida pelo Governo de José Sócrates (PS) e consta do memorando de entendimento assinado com a ‘troika’”.
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