Cidade

Ministro da Sáude critica em Coimbra o “empolamento sistemático de situações pontuais” na saúde

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 09-07-2018

 

O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, criticou hoje, em Coimbra, o “empolamento sistemático de situações pontuais” no setor, que afirma estar a ocultar a realidade do país.

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Confrontado com a demissão de chefes de equipa do Hospital de São José, em Lisboa, Adalberto Campos Fernandes desvalorizou a situação, referindo que se tratam “de dois ou três chefes de equipa que escreveram uma carta, que não se demitiram”, estando confiante na resolução dos problemas apontados naquela unidade.

“O que é lamentável é que se faça um empolamento sistemático de situações pontuais, ocultando a realidade”, frisou o ministro da Saúde, que falava aos jornalistas antes de participar num encontro com militantes e simpatizantes do PS em Coimbra, no âmbito da iniciativa “PS em Movimento”.

Para Adalberto Campos Fernandes, há “uma tentativa permanente” que dura há três anos de criar “sistematicamente situações, focos de alarmismo”.

“Se tivéssemos com três meses de Governo, até seria compreensível. Há três anos? Sempre os mesmos, com os mesmos argumentos, com o mesmo tipo de alarmismo, apenas com um único objetivo de desviar os resultados positivos do SNS [Serviço Nacional de Saúde], que hoje tem mais utentes, tem mais resultados, tem melhor desempenho económico, assistencial”, vincou.

Sem nunca referir alguém em concreto, o ministro da Saúde salientou que não ignora as dificuldades de gerir um sistema tão complexo como o da saúde, mas sublinha que a realidade tem desmentido os focos de alarmismo que vão sendo anunciados “todas as semanas”.

“Os portugueses sabem distinguir um trabalho esforçado, num setor que é difícil e complexo, daquilo que é uma política destrutiva, concertada, de criar apenas e só a ideia de que as coisas não estão a correr bem, para ocultar a realidade”, protestou.

Na sua intervenção inicial junto dos militantes do PS, o membro do Governo voltou a criticar aquilo a que chamou “um exercício de apagão da oposição” relativamente ao setor, enumerando os vários ganhos na saúde pública, nomeadamente o aumento do número de profissionais no SNS, a construção de 113 novos centros de saúde, quatro hospitais e vários investimentos em todos os hospitais do país.

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