Coimbra

Ministra quer construir o novo Palácio da Justiça em Coimbra, mas procura “soluções” financeiras para o fazer

António Alves | 8 meses atrás em 06-05-2024

A atual ministra da Justiça, Rita Alarcão e Júdice, afirmou esta segunda-feira em Coimbra que a cidade precisa do novo Palácio da Justiça. Apesar das verbas estarem inscritas no Plano Plurianual de Investimento do Poder Central, a cabeça de lista da AD pelo círculo eleitoral de Coimbra disse que está a trabalhar para “encontrar soluções”.

Na cerimónia de encerramento dos 90 anos do Palácio da Justiça de Coimbra, que decorreu no Salão Nobre do Tribunal da Relação de Coimbra, a advogada referiu no discurso que o Governo tem “pela frente um tempo de muito trabalho”. “Mas estamos seguros de que vamos conseguir apresentar resultados muito brevemente”, frisou.

À saída da sessão, e em declarações aos jornalistas, Rita Alarcão e Júdice disse que estão a fazer “um levantamento exaustivo das condições”, agradecendo dessa forma a boa vontade neste processo quer da câmara de Coimbra quer do Conselho Intermunicipal da Região de Coimbra.

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Aliás, a ministra gostaria de ser a responsável pelo lançamento da primeira pedra do novo edifício, o qual recorde-se será construído no terreno que atualmente serve de parque de estacionamento para os funcionários do tribunal.

Carregue na galeria sobre o encerramento da sessão comemorativa dos 90 anos do Palácio da Justiça

Questionada pelo Notícias de Coimbra para especificar o que falta para concretizar o projeto, Rita Alarcão e Júdice explicou que, apesar de existirem os compromissos plurianuais através de uma resolução do Conselho de Ministros, faltava dizer que essas verbas seriam conseguidas “através da venda de património”.

“É uma das questões que temos de acautelar, pois nada ficou orçamentado do anterior Governo. Temos de encontrar as verbas para resolver esse problema”, frisou.

Veja o Direto Notícias de Coimbra com as declarações da ministra à saída da sessão comemorativa

Antes, o presidente do Tribunal da Relação de Coimbra Jorge Manuel Loureiro reconheceu que o atual espaço é “exíguo” para as necessidades da justiça na cidade.

Na opinião do juiz, e devido a esse problema, os serviços da comarca estão espalhados por vários espaços da cidade, acrescendo a isso “a dispersão de serviços por outros tribunais”.

“Muitas dessas instalações são arrendadas, acarretando para o Estado um encargo financeiro entre os 800 mil e o milhão de euros por ano”, afirmou.

Veja o Direto Notícias de Coimbra com o juiz Jorge Manuel Loureiro

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