Saúde

Ministra da Saúde aponta às 130 mil vacinas por dia em julho  

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 21-06-2021

A vacinação contra a covid-19 vai acelerar o ritmo nas próximas semanas e deve atingir a fasquia das 130 mil inoculações por dia em julho, revelou hoje a ministra da Saúde.

“O nosso objetivo é garantir que no mês de julho consigamos atingir mais de 130 mil vacinas administradas por dia. A ‘task force’ tem estado a trabalhar intensamente no sentido de maximizar todas as oportunidades de vacinação, em termos de disponibilidade de vacinas, de aproveitamento dos agendamentos e dos recursos afetos a este processo”, disse Marta Temido à margem da tomada de posse da nova direção da Associação Nacional de Farmácias (ANF).

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Perante a nova presidente da ANF para o mandato entre 2021 e 2023, Ema Paulino, Marta Temido reiterou que, apesar da disponibilidade de cooperação manifestada, a opção de vacinação contra a covid-19 nas farmácias continua a ser “uma possibilidade”. Paralelamente, explicou as razões para o auto-agendamento não ficar imediatamente acessível aos utentes com mais de 35 anos, mas apenas para quem tem pelo menos 37 anos.

“Terá sido uma questão de gestão do próprio processo. Quando abre a vacinação para uma determinada faixa etária, automaticamente as pessoas acorrem e gera-se um fenómeno de espera. Se abrirmos em duas fases ao longo da mesma semana, conseguimos gerir melhor as respostas e estamos convencidos de que isso será uma melhor solução para aqueles que pretendem auto-agendar-se”, salientou.

Por outro lado, a governante admitiu que a vacinação sem discriminação de faixas etárias tem sido um tema alvo de “bastantes discussões”, face à maior incidência de novos casos nas últimas semanas entre os mais jovens (20-29 anos) que não estão ainda incluídos no processo, mas reiterou a prioridade dada à proteção de faixas etárias mais suscetíveis de recurso a cuidados de saúde.

“Neste momento, o nosso objetivo continua a ser vacinar o mais possível, mas privilegiar ainda as faixas etárias com maior risco. Quem mais se está a infetar é o grupo etário dos 20 aos 29 anos, mas quem mais está a precisar de cuidados hospitalares é o grupo entre os 40 e os 50 anos. Portanto, a lógica de se proteger aqueles que são mais vulneráveis, apesar de provavelmente outros terem um maior número de casos, mantém-se”, notou.

Contudo, Marta Temido fez questão de sublinhar a expectativa de que a inclusão do grupo etário das pessoas com mais de 20 anos de idade ocorra “em meados de julho” e vincou que as equipas centrais estão a ser reforçadas no âmbito do plano de vacinação.

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