O Ministério Público (MP) de Coimbra pretende agravar a pena de Geovani Ferreira Gomes, o homem condenado a 15 anos de prisão pelo homicídio e profanação de cadáver do gerente do Café Nicola.
O crime ocorreu no contexto de um relacionamento homossexual envolvendo troca de favores financeiros, mas Mário Luís Oliveira, tentou transformar essa relação num namoro.
O brasileiro não aceitou e matou a vítima por asfixia,durante um encontro na casa do arguido.
O corpo foi depois ocultado numa fossa sética.
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Segundo o Correio da Manhã, o MP discorda da sentença inicial, que considerou o crime como homicídio simples, com pena de até 16 anos de prisão, e defende que a conduta de Geovani foi mais grave, caracterizando um homicídio qualificado, que pode levar a uma pena de até 25 anos.
De acordo com a acusação, o motivo do crime foi fútil, uma vez que o desentendimento entre os dois, relativamente à relação que a vítima desejava estabelecer, não justificava a violência extrema
O MP considera a atitude do arguido “manifestamente desproporcional” e destaca a frieza, calculismo e mesquinhez de Geovani.
O recurso apresentado pelo Ministério Público foi rejeitado pelo Supremo Tribunal de Justiça, mas a questão foi remetida para o Tribunal da Relação de Coimbra, onde será reavaliada a qualificação do homicídio, revela o matutino.
A revisão da sentença poderá resultar numa pena mais severa para Geovani.
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