Justiça
Ministério Público leva a julgamento arguido por crimes contra presidente de associação de ucranianos
O Ministério Público (MP) requereu o julgamento de um arguido pela prática de um crime de perseguição, na forma consumada, e outro de coação na forma tentada, contra o presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal.
O MP publicou hoje na sua página na Internet que, “com base na acusação, foi tornado publico em abril de 2022 que a vítima, na qualidade de Presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal, havia denunciado perante o Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) que algumas organizações não-governamentais se encontravam a atuar em Portugal como sendo ucranianas, quando teriam ligações à Embaixada da Rússia”.
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Na sequência dessas declarações, avança o MP, o arguido telefonou no dia 18 de abril à vitima “ameaçando-o de morte caso não se calasse e não abandonasse Portugal”.
A acusação refere ainda que, entre abril e setembro de 2022, o arguido, para além de telefonemas, enviou mensagens escritas e vídeos para provocar medo e inquietação na vítima”.
A investigação foi dirigida pelo Departamento de Investigação e Ação Penas (DIAP) de Lisboa.
Em 02 de agosto de 2022, a Associação dos Ucranianos em Portugal (AUP) enviou uma carta à secretária-geral do SIRP, Graça Mira Gomes, a denunciar que haveria organizações não-governamentais a trabalhar em Portugal e supostamente ucranianas mas que estavam ligadas à Rússia.
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