Dois agentes da PSP de Coimbra, residentes na Lousã, são acusados pelo Ministério Público (MP) da prática dos crimes de furto qualificado e associação criminosa, entre outros crimes, disseram hoje à Lusa fontes ligadas ao processo.
Além dos dois polícias, de 44 e 41 anos, que aguardam o julgamento nas suas residências, sob vigilância eletrónica, a representação do MP junto do Tribunal da Lousã, acolhendo uma proposta da Polícia Judiciária (PJ) nesse sentido, também deduziu acusação contra um segurança privado e um comerciante de ouro.
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Entre outros delitos que lhes são imputados, os quatro arguidos são acusados dos crimes de associação criminosa, roubo, furto qualificado, recetação e posse de arma proibida.
Os dois agentes da PSP, casados e com filhos, e o profissional de segurança privada, terão cometido 16 crimes de furto qualificado, em assaltos a residências na região, a maior parte delas no concelho da Lousã, enquanto o comerciante é acusado de 13 crimes de recetação.
O jornal Correio da Manhã revelou, no domingo, que a PJ de Coimbra já tinha concluído a investigação, com proposta de acusação que foi confirmada pelo MP da Lousã, como noticia hoje o Diário de Coimbra.
No dia 25 de outubro, o Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra decretou a medida de prisão domiciliária, com vigilância eletrónica, para um agente da PSP, de 41 anos, e um segurança, de 34 anos, ambos a residir no concelho da Lousã.
Uma fonte da PJ disse na altura à Lusa que sobre os dois arguidos recaía a suspeita de envolvimento em assaltos a várias habitações, presumivelmente em articulação com um primeiro polícia detido em meados de setembro.
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Este profissional da PSP, de 44 anos, tinha sido detido em flagrante, por populares e pela GNR da Lousã, após ter cometido um assalto à residência de um reformado nos arredores da vila.
A vítima surpreendeu o intruso na habitação e foi ferida por este na cabeça quando, durante a fuga, os dois se envolveram em confronto físico, tendo recebido tratamento hospitalar.
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