Justiça
Ministério Público abre inquérito após denúncia de que juiz utilizava serviços sexuais
O Ministério Público instaurou um inquérito a propósito da denúncia feita por de uma prostituta na Assembleia da República de que um juiz, enquanto trabalhava no tribunal, utilizava serviços sexuais.
Em resposta à agência Lusa, a Procuradoria-Geral da República confirmou hoje a instauração do inquérito ao caso, que corre termos na Procuradoria-Geral Regional de Lisboa e adiantou que teve origem numa participação da Assembleia da República.
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Ana Loureiro, dona de uma casa de prostituição, denunciou um juiz por usufruir de práticas sexuais durante o seu trabalho no tribunal, na área de família e menores, quando foi ouvida no parlamento a propósito de uma petição em defesa da legalização da atividade.
Segundo a TVI, a mulher identificou o magistrado quando na quinta-feira foi ouvida na Procuradoria-Geral Regional de Lisboa, afirmando que tem outra testemunha que pode confirmar o seu depoimento.
Segundo o presidente da Associação Sindical dos Juízes, que esteve na quinta-feira num programa da TVI onde o assunto foi discutido, o magistrado visado ligou-lhe e negou as acusações de que é alvo.
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