O Festival de Cinema Ambiental MINAR — Maquinações do Mundo: Mineração, Afetos e Resistências decorre a 23, 24 e 25 de julho, em Coimbra.
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No dia 23 de julho, as atividades decorrerão na Casa da Esquina, nas Escadas Monumentais e no Bar Liquidâmbar, enquanto que a 24 e 25 se centrarão no Teatro Académico de Gil Vivente. Todas as iniciativas são de entrada gratuita.
Tanto a exploração de ouro e fosfato, como a extração de minério de ferro e lítio, são atividades que ocupam um papel central na manutenção do sistema económico atual, produzindo uma série de impactos negativos na natureza e nas populações mais vulneráveis. Consequentemente, muitos são os países que têm hoje as suas paisagens alteradas em função dos rastos deixados pela mineração, nomeadamente, contaminação de cursos d´água, devastação de ecossistemas e a deslocalização de comunidades.
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Perante um cenário global de devastação ambiental, de aumento das desigualdades sociais e da emergência climática, este Festival reveste-se de enorme importância, pois pretende abordar e analisar a temática das atividades de mineração.
São parceiros do “MINAR“, o Teatro Académico de Gil Vicente, a Casa da Esquina, o projeto ECO – Animais e Plantas em Produções Culturais sobre a Bacia Amazónica – ERC Consolidator Grant nº 101002359, os festivais de cinema “Cinefront – Festival Internacional Amazônida de Cinema de Fronteira” e “ParaDocma – Viver melhor [a cidade], é preciso!” (5.ª edição) e o Liquidâmbar.
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