O português Miguel Oliveira (Yamaha) lamentou hoje as dificuldades de aderência no pneu dianteiro durante a corrida sprint do Grande Prémio da Tailândia de MotoGP, primeira prova do Mundial de motociclismo de velocidade, que terminou em 16.º.
Em declarações divulgadas pela equipa Pramac, o piloto natural de Almada disse ter “lutado um pouco, sobretudo com a dianteira da mota”, em que sentiu pouca confiança por “falta de aderência”.
“Pensei que a pressão estivesse muito elevada mas, na verdade, estava boa. De qualquer forma, essa falta de confiança ao soltar os travões nas curvas custou-me bastante”, frisou.
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Miguel Oliveira lamentou, ainda, a posição na grelha de partida (17.º), que afetou a progressão durante a corrida.
“Tendo em conta que comecei tão atrás, ter terminado a apenas seis segundos atrás do Fabio Quartararo (Yamaha) não foi muito mau e o meu ritmo não foi horrível”, reconheceu.
Contudo, o piloto luso, de 30 anos, admitiu que, “neste momento”, ainda estão atrás dos pilotos do topo da classificação.
“O que temos de fazer é usar as primeiras Yamaha como referência e já tinha dito que estávamos a cerca de 0,250 segundos por volta do ritmo do Fabio [Quartararo]”, sentenciou.
Agora, segue-se a corrida principal, mais longa, deste primeiro Grande Prémio da temporada, o 100.º da carreira do português.
“A corrida de amanhã [domingo] será mais longa e dura, pelo que não sei o que esperar. Provavelmente, vai ser ainda mais desafiante do que a de hoje. Preciso de me concentrar na partida porque as primeiras voltas serão cruciais. Terei de ultrapassar tantos pilotos quanto possível o mais cedo que puder para tornar a corrida mais fácil”, concluiu Miguel Oliveira.
Já o responsável pela equipa Prima Pramac, Gino Borsoi, admitiu que o resultado “não foi o esperado” e que foi prejudicado por um toque na primeira volta.
“Mas, se olharmos para o seu ritmo de corrida [percebe-se que], podia facilmente estar mais perto do top 10. O problema é que começar tão atrás torna as coisas difíceis. Ainda por cima, sofreu um toque na primeira volta. Se considerarmos que terminou a apenas seis segundos de Quartararo mas perdeu três segundos só na primeira volta, vemos que a sua corrida teve aspetos positivos”, sublinhou.
A corrida sprint foi vencida pelo espanhol Marc Márquez (Ducati), que volta a liderar o Mundial pela primeira vez desde o final de 2019, quando conquistou o seu sexto e último título de campeão do mundo.
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